Diante de tantas transformações no mercado da educação, uma inovação vem beneficiar alunos, escolas e professores. A Turno Inverso é um marketplace de aulas extracurriculares, que conecta professores autônomos a alunos e escolas, oferecendo aulas de idiomas, esportes e cultura, presenciais ou online. A plataforma, lançada recentemente e pioneira no Brasil, foi desenvolvida por três empreendedores de Porto Alegre.

A Turno Inverso é um super aplicativo criado com o objetivo de solucionar todas as questões relacionadas à ministração de aulas, permitindo que os professores não se preocupem com questões burocráticas. "Através do aplicativo, o professor que trabalha em casa ou que possui parceria com algum local, tem todas as soluções que uma escola daria: agendamento, emissão de recibos, pagamentos, cobrança e controle de matrículas. Tudo isso será possível fazer dentro do app, então o professor terá uma vida como profissional autônomo sem depender tanto de um vínculo com alguma escola para poder dar as aulas, desde que ele tenha um espaço adequado para tal", conta founder e CEO da Turno Inverso, Alan Streck.

"Já contamos com quase 500 professores cadastrados e devemos ultrapassar a marca de cinco mil nos próximos 100 dias", adianta Streck. Ele conta que é feita uma avaliação de perfil que inclui reconhecimento de diplomas e/ou certificações exigidas para a ministração da aula em questão, além de antecedentes criminais e comprovação de experiência.

Streck explica que uma das vantagens que a Turno Inverso oferece para as escolas, além da intermediação com professores autônomos, é a possibilidade de utilização gratuita da plataforma para a gestão de atividades extracurriculares. "Através da Turno Inverso, as escolas também podem captar novos alunos para o extracurricular, gerando uma nova fonte de receita para aquelas que desejarem abrir essas atividades para crianças e adolescentes não matriculados no turno regular", conclui o CEO da plataforma.

Projeção de abrangência nacional

A campanha de pré-lançamento está aberta para todo Brasil, mas inicialmente os esforços de divulgação estão concentrados em Porto Alegre e São Paulo. "Por uma questão estratégica, focar primeiro nas cidades que tiverem maior quantidade de professores cadastrados, pois para abrir para alunos precisamos de uma base relativamente grande de professores, se não a oferta fica incipiente", esclarece Streck.

No futuro, a Turno Inverso deverá oferecer através da plataforma a locação de espaços compartilhados. "Queremos ser uma solução para que o professor aproveite os espaços compartilhados e possa ministrar suas aulas nesses locais, que poderão ser privados ou até mesmo públicos, em parcerias com prefeituras, por exemplo. Não descartamos atividades em praças, parques, quadras poliesportivas, e o mesmo vale para clubes, escolas e outros espaços especializados", finaliza o CEO.