À beira da rua

Recebo a notícia do fechamento da estação rodoviária da cidade já a partir da próxima segunda feira. O velho recanto dos abraços já vinha em dificuldades financeiras há um bom tempo, infelizmente a situação se agravou durante a pandemia em curso. Uma tristeza, nossa estação rodoviária outrora pujante em movimentos de viajantes chegou a ser considerada uma das melhores do interior do estado. Nesse retrocesso, talvez estejamos caminhando para mais adiante termos um perfil de serviço semelhante ao verificado em outras cidades, com um cubículo para a venda de passagens e o posterior embarque à beira da rua.

Círculo vicioso do ódio

Um colunista de um dos mais influentes jornais brasileiros desejou a morte do presidente Jair Bolsonaro durante a semana, por conta do contágio com o Coronavírus. O que temos visto sobre o assunto nas redes sociais também é uma aberração, algumas pessoas querem ter razão desejando o mal para seu semelhante. Mas o problema não são as redes sociais, nem os jornais. O problema reside em algumas pessoas, há semeadores do ódio e da ignorância humana em qualquer plataforma de comunicação. Obviamente, esse assombro já foi verificado contra políticos da esquerda também, a propósito algumas pessoas usam isso para revidar no mesmo tom e alimentar uma fogueira de ódio que segue um círculo vicioso seguidamente disparado na pauta nacional. Triste.

Falta educação

O supermercado Rede Super da Avenida Brasil realmente ficou muito bonito, de fácil mobilidade. Entretanto, algumas pessoas parecem não saber se comportar de forma adequada dentro do prédio. Existe um corredor lateral com cerca de um metro e meio de largura, ele foi construído para regrar o fluxo de clientes e funcionários que cruzam com os carrinhos para levar os ranchos aos clientes no estacionamento, por ali algumas pessoas simplesmente param em grupos para conversar, sem se importar com quem precisa cruzar. Outro cenário típico de falta de harmônio no fluxo é no setor de hortigranjeiros, onde muitas pessoas deixam seus carrinhos justamente no caminho destinado para as pessoas escolherem suas mercadorias. Ou seja, falta educação.

Quatro décadas de saudade

Eu era criança quando me disseram que Vinícius de Moraes havia falecido, já está completando quatro décadas. Um dos grandes poetas da língua portuguesa. Quarenta anos depois, ainda nos deliciamos com o conjunto de sua obra. No Soneto da Fidelidade disse-nos o mestre: "Quem sabe a solidão, fim de quem ama. Eu possa me dizer do amor (que tive). Que não seja imortal, posto que é chama. Mas que seja infinito enquanto dure".