CACHOEIRA DO SUL PREVISÃO

Carlos Dreyer

CACHOEIRA S/A

"A vitalidade é demonstrada não apenas pela persistência, mas pela capacidade de começar de novo."

F. Scott Fitzgerald

Supermercados vendem 5,94% mais neste ano

O setor supermercadista acumula alta de vendas de 5,94% em 2020 até o mês de outubro, na comparação com o mesmo período do ano anterior. No acumulado dos 12 meses, o valor da cesta dos 35 produtos mais vendidos nos supermercados (chamada de Abrasmercado) subiu 26,49%. As maiores altas foram nos itens: batata, 40,27%, tomate, 20,21%, óleo de soja, 20,07%, arroz, 12,37%, e frango congelado, 8,12%. Os dados são do Índice Nacional de Vendas da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), apurado pelo Departamento de Economia e Pesquisa da entidade. 

"A projeção inicial da Abras (para alta de vendas neste ano), divulgada em janeiro de 2020, estava em 3,9%. Acreditamos que nos próximos meses os números devem se manter no patamar de 5%", afirma em nota o presidente da instituição, João Sanzovo Neto.

Na comparação das vendas de outubro deste ano com o mesmo mês de 2019, a alta foi de 12,43%, e de 7,35%, quando comparado com setembro de 2020. Além disso, em outubro a Abrasmercado registrou alta de 3,56% na comparação com setembro, passando de R$ 576,40 para R$ 596,93. No mês de outubro todas as regiões brasileiras registraram alta no preço da cesta Abrasmercado. A região Nordeste foi a que apresentou a maior variação positiva, 4,29%, e passou de R$ 503,56, em setembro, para R$ 525,16, em outubro.

Além disso, os empresários de supermercados estão mais otimistas, de acordo com o último Índice de Confiança do Supermercadista, elaborado pela Abras em parceria com a GfK, em outubro, que chegou a 60,8 pontos (numa escala de 0 a 100), ante 59,1 pontos registrados em agosto. Segundo a instituição, o resultado foi impactado pelas perspectivas de retomada da economia.


Crédito ampliado aumentou

O crédito ampliado ao setor não financeiro alcançou R$ 11,7 trilhões em novembro, valor que corresponde a 157% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e dos serviços produzidos no país). Segundo as Estatísticas Monetárias e de Crédito divulgadas hoje (23) pelo Banco Central, o resultado representa um aumento de 14,6% ao longo de 12 meses e de 0,2% no mês. 

De acordo com o Banco Central, o crédito ampliado a empresas e famílias ficou em R$ 6,6 trilhões, 88,7% do PIB. O número é 0,7% menor do que o registrado há um mês. No acumulado de 12 meses, representa aumento de 15,9%.

No mês, "predominou o efeito da redução na dívida externa (-6,6%), influenciado pela variação cambial. Por outro lado, houve crescimento nos empréstimos e financiamentos (1,9%) e nos títulos de dívida (0,3%)".

Já o saldo das operações de crédito do Sistema Financeiro Nacional chegou a R$ 4 trilhões em novembro, crescimento de 2%, com aumentos de 2% nas carteiras de pessoas físicas e jurídicas, que atingiram saldos de R$ 2,2 trilhões e de R$ 1,8 trilhão, respectivamente.

Em 12 meses, o crescimento da carteira total subiu de 14,7% para 15,6%. De acordo com o BC, esse resultado se deve às expansões nos créditos às empresas de 21,3% para 22,1% e às famílias, de 9,9% para 10,9%.

"O crédito livre para pessoas jurídicas totalizou R$ 1,1 trilhão, com aumentos de 2,2% no mês e de 24,7% na comparação interanual, destacando-se as modalidades de capital de giro acima de um ano e desconto de duplicatas. O saldo do crédito livre a pessoas físicas alcançou R$1,2 trilhão, após elevações de 2,7% no mês e de 10,7% em 12 meses, com aumentos em cartão de crédito à vista, crédito consignado e financiamento de veículos", segundo o documento do BC.

DIRETAS S/A

- TIM, Vivo e Claro venceram o leilão pelos ativos móveis da Oi, com uma oferta de 16,5 bilhões de reais. A Oi vem se desafazendo de ativos e vai agora se dedicar somente à operação de fibra óptica.

- As empresas que puderam investir no e-commerce e em desenvolvimento de tecnologia conseguiram crescer em meio ao caos social e econômico deste ano de pandemia.

- O pagamento sem contato com cartões e QR Code cresceu e foi adotado por 35% dos brasileiros, acima da média mundial, mostra estudo da Bain, informa a Exame.

- A Mercedes-Benz anunciou que vai encerrar a produção de automóveis de luxo no Brasil. E a Audi também pode ser a próxima a deixar o país, em meio à queda nas vendas com a crise e falta de definição para o setor.

- Existe uma tendência muito forte que é Everthyng as Service ("tudo como serviço"). As mudanças dos hábitos de consumo estão levando a um cenário em que as pessoas cada vez menos querem comprar novos bens e o "aluguel" se torna a principal alternativa para o consumo de tudo.

- Feliz Natal a todos os leitores da coluna. Cuidem-se!


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