Nesta sexta
Cachoeira engloba dois novos eventos no calendário oficial
Divulgação imagem ilustrativa - fireção ilustrativa -
A Prefeitura de Cachoeira do Sul determinou a inclusão do Festival Estadual de Bandas Marciais de Cachoeira do Sul e o Evento Cultural de Matriz Africana - Encontro Povos de Cruzeiro no calendário oficial do Município. O decreto será publicado nesta sexta-feira, 4/11.
A entrega dos decretos aos coordenadores dos eventos ocorreu na tarde desta quinta-feira, 3/11, pela vice-prefeita Angela Schuh. O ingresso dos eventos ao calendário oficial de evento é uma maneira de reconhecer a importância das iniciativas que elevam o nome Cachoeira do Sul.
Festival Estadual de Bandas Marciais
O evento chega neste ano a sua 14ª Edição, com foco em reunir bandas marciais de todo o Rio Grande do Sul, buscando despertar nos jovens o gosto pela música e proporcionando gratuitamente um espetáculo para toda a família.
Sob responsabilidade da Associação de Ex-componentes da Banda Marcial Gonçalvense, o festival que começou com 4 bandas, com apresentação em frente a Fonte das Águas Dançantes, cresceu e ganhou visibilidade. O encontro, que acontece anualmente no feriado de 15 de novembro, reunirá neste ano 13 bandas marciais, sendo três delas de Cachoeira e outras dez de fora do município, somando aproximadamente 780 músicos, com apresentações a partir das 13h30min, no Ginásio da Fenarroz. Estima-se que desde que foi criado, o Festival de Bandas já reuniu 156 bandas e 65 mil pessoas assistindo ao espetáculo.
Evento Cultural de Matriz Africana
O Encontro Povos de Cruzeiro vem igualmente se tornando uma referência no Estado entre os eventos da religião de matriz africana e de valorização pela memória cultural dos grupos africanos. O Encontro de Povos de Cruzeiros, coordenado pelo Centro de Umbanda e Quimbanda Ogum Megê das Almas, Pai Benedito de Angola e Kabala do Exu Rei e Rainha das Sete Encruzilhadas, acontece anualmente no primeiro sábado de novembro.
Neste ano ele chega a sua 4ª edição e acontecerá neste sábado, no Grêmio Náutico Tamandaré, buscando a desmistificação da religião de matriz africana, mostrando a comunidade que a entidade de rua, o Exu, denominado como um ser que faz maldade, na verdade traz paz, vida e prosperidade com base em um trabalho espiritual, que busca respeito e igualdade entre as comunidades por meio de demonstrações de fé e união.
Ainda nos dias de hoje, muitas festas e cultos ocorridos dentro dos terreiros precisam ser às escondidas, mesmo com uma quantidade significativa de terreiros existentes. Por isso, esse evento busca a promoção do respeito e reconhecimento da Religião de Matriz Africana como parte dos elementos do Patrimônio Cultural da cidade, construindo o caminho para desmistificar preconceitos em torno das manifestações religiosas de Matriz Africana.
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