Com o fim da colheita e a partilha de alimentos entre famílias participantes do plantio e cultivo da Horta Comunitária do Centro de Referência de Assistência Social (Cras/Frota), na manhã de sexta-feira, 10/3, foi dado o início do processo de limpeza, poda e o plantio de 1.024 novas unidades de mudas.

O Projeto, chamado “Mão na Horta, Alimento na Mesa”, iniciado em 2021 e desenvolvido pela Prefeitura Municipal de Cachoeira do Sul, através da Secretaria Municipal de Inclusão Social (Smis) e Secretaria Municipal de Agricultura e Pecuária (Smap), tem como objetivo proporcionar aos usuários do Cras Frota a complementação nas condições de alimentação e o incentivo a geração de trabalho e renda.

Segundo a coordenadora do Cras Frota, Caren Alves, o projeto está voltado às famílias em situação de vulnerabilidade social pertencentes ao território de abrangência do Cras Frota. "Hoje são 14 famílias beneficiadas com alimentos da Horta. Selecionado os interessados, são formados grupos e após o plantio, a manutenção ocorre três vezes por semana, nas segundas, quartas e sextas-feiras. A ideia é que as famílias possam ter autonomia para fazer a horta em casa e colher os alimentos para consumo próprio ou até mesmo para comercializar", explica Caren.

De acordo com o agrônomo da Secretaria Municipal de Agricultura e Pecuária, Rodrigo Roso, a Horta Comunitária possui espaço de trezentos metros quadrados e nove canteiros para o plantio.

Por meio de parceria com a Rede Tischler, o Cras Frota recebeu 1.024 mudas para o plantio. Entre elas, mudas de alface crespa, rúcula, cebolinha, salsa, repolho híbrido, brócolis, couve e beterraba. Além dessas, também são cultivadas cenoura, melancia, abóboras e moranguinho.

Além da participação das famílias assistidas pelo Cras Frota, o cultivo da Horta Comunitária também conta com o apoio da Secretaria Municipal de Agricultura e Pecuária, de estagiários do Curso de Agronomia da Uergs/Cachoeira do Sul, de estagiários do Curso de Engenharia Agrícola da UFSM/Cachoeira do Sul, da Emater, do vereador Kader Saleh e do trabalho voluntário do agricultor Júlio Marques.