A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul (SES) notificou, nesta terça-feira, 16/6, ao Ministério da Saúde um novo caso que se enquadra como suspeito da Monkeypox - conhecida popularmente como varíola dos macacos. Trata-se de um residente de Porto Alegre, com histórico de viagens a países europeus onde já foi confirmada a doença.

O homem de 34 anos passou por atendimento médico na última semana e encontra-se em isolamento domiciliar, apresenta quadro clínico estável, sem complicações e está sendo monitorado, assim como seus contatos. Segundo a pasta, uma amostra já foi coletada e será analisada pelo Instituto Adolf Lutz de São Paulo (IAL/SP). Não há relação de contato dele com o outro caso que já foi confirmado no RS de um residente de Portugal que está em viagem à Porto Alegre.

Até o momento, três casos da doença foram confirmados no Brasil, sendo dois em São Paulo e um no Rio Grande do Sul. Além desse novo suspeito no Estado, outros cinco casos suspeitos seguem em investigação no país. No mundo, são quase 1,6 mil casos confirmados em 34 países.

Monkeypox

Para evitar que haja um estigma e ações contra os Primatas Não Humanos (macacos), o Ministério da Saúde optou e orienta por não denominar a doença no Brasil como varíola dos macacos. Embora tenha se originado em animais desse gênero, o surto atual não tem relação com a espécie. Apesar do estrangeirismo, uma tentativa de solucionar a situação foi a de usar a denominação dada pela Organização Mundial da Saúde (OMS): Monkeypox. Segundo a pasta do Governo Federal, isso tem o intuito de evitar desvio dos focos de vigilância e ações contra os animais.