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IPE saúde

Paralisação dos médicos do IPE saúde segue até 2 de maio

O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) decidiu, em assembleia-geral extraordinária, pela continuidade da paralisação até o dia 2/5.  A decisão foi tomada após uma série de reuniões em que o governo do Estado apresentou dados financeiros da instituição e medidas que estuda implementar.  A paralisação teve início no dia 10/4.

Segundo a entidade, a data limite se refere à expectativa da categoria sobre o projeto de reestruturação da autarquia, que será levado à Assembleia Legislativa na próxima semana. “Estamos diante de um movimento histórico pela valorização da categoria, que vem recebendo valores que não condizem com a responsabilidade da profissão. Infelizmente, o que vemos é a falta de interesse dos médicos em continuar atendendo pelo IPE, e queremos uma solução, pois são mais de um milhão de usuários que ficarão desassistidos, sobrecarregando ainda mais o SUS “disse o presidente do Simers, Marcos Rovinski.

Com déficit mensal de R$ 36 milhões, o plano de saúde que atende um a cada 10 gaúchos, entre servidores públicos e seus dependentes, deve passar por reestruturações profundas para garantir sua sustentabilidade. Conforme o Piratini, o passivo atual junto aos prestadores se aproxima dos R$ 250 milhões. Entre as medidas estudadas pelo governo, estão a cobrança por dependentes e a ampliação da tarifa por idade.

Pelo menos três reuniões ocorreram durante a quarta-feira, 12/4, para discutir a situação financeira do IPE antes que a proposta de reestruturação elaborada pelo Piratini seja encaminhada para apreciação na Assembleia na próxima semana. O primeiro encontro, promovido pelo governo do Estado, convocou os 55 parlamentares estaduais e a imprensa para a apresentação do diagnóstico com dados da instituição como funcionamento, o perfil dos segurados, as fontes de financiamento e dificuldades financeiras.

Na reunião, o governador Eduardo Leite apontou fatores que vêm contribuindo para o desequilíbrio econômico da instituição, como envelhecimento, aumento da expectativa de vida da população e mudanças na legislação.

Os mais de 200 médicos que participaram da assembleia que precedeu a desta quarta-feira haviam decidido pela paralisação das atividades, nos dias 10, 11 e 12 de abril. A decisão afetou a realização de consultas e procedimentos hospitalares eletivos pelo convênio, sendo mantido apenas o atendimento das urgências e emergências.

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