Os indicadores criminais divulgados mensalmente pela Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul (SSP-RS) mostraram que Cachoeira do Sul vivenciou um aumento de 350% no número de furto de veículos. Em janeiro de 2022 foram registrados dois crimes desse tipo, ao passo que, em 2023 foram nove.

Outro indicador que demonstrou alta no comparativo entre os dois meses foi o relacionado aos roubos, que aumentaram 16%. No primeiro mês do ano passado, foram contabilizados 12 crimes dessa natureza, já neste ano foram registrados 14.

No comparativo entre o primeiro mês de 2023 e o de 2022, outro indicador apresentou crescente: os furtos, que aumentaram aproximadamente 12%. No ano passado foram 68 ocorrências registradas de subtração de bens móveis contra 76 neste ano.

Por outro lado, o município teve uma redução de 31% nos crimes de estelionato. Em janeiro de 2023 foi registrado 39 golpes enquanto no primeiro mês de 2022 foram 27. A queda também pôde ser percebida nos registros abigeato: no ano passado Cachoeira teve dois furtos de animais do campo e neste ano não houve registro de crimes dessa ordem.

Os dois crimes que apresentaram estabilidade nas métricas foram os latrocínios e roubos de veículos. Os números de janeiro deste ano são exatamente os mesmos registrados em janeiro do ano passado, sendo zero em ambas as datas.

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Com um caso em janeiro de 2023, os índices de latrocínio chegaram ao menor patamar da série histórica no Rio Grande do Sul, segundo a SSP. Frente aos quatro casos registrados no mesmo período do ano anterior, a queda é de 75%. Conforme a Secretaria, o latrocínio é um crime cuja ocorrência depende de uma série de fatores circunstanciais – possível reação da vítima, ação surpreendida por testemunhas, consciência do assaltante alterada por uso de entorpecentes, entre outros. O único caso registrado no Estado foi na capital, portanto, em 2022, Porto Alegre não havia registrado esse tipo de crime.

Em janeiro, o roubo de veículos teve 30 casos a menos em comparação entre períodos iguais. Enquanto em janeiro de 2022 foram registrados 390 roubos de veículos, em 2023 foram 360 casos, uma redução de 7,7%. Na capital, a tendência de queda nos roubos de veículos acompanhou o resultado no Estado. Em janeiro deste ano foram roubados 125 veículos em Porto Alegre, uma queda de 22,4% em comparação aos 161 automóveis roubados em 2022.

Os abigeatos também encerraram janeiro com queda abrupta no Estado. Os 221 casos registrados em 2023 representam o menor número da série histórica. O total é 37,7% menor que os 355 registrados em janeiro de 2022.

Homicídios

No primeiro mês de 2023, Cachoeira do Sul amargou um aumento no número de homicídios consumados. Os dados são dos Indicadores Criminais da Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul, divulgados na última semana. 

Foi registrada uma vítimas de assassinato em um cometido contra a vida no município. Esse número representa um aumento em relação a janeiro de 2022, quando não foram contabilizadas mortes por homicídio.

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No Estado como um todo, também foram computados dois homicídios a mais em janeiro, em comparação a 2022, tendo uma alta de 1,8%. Segundo a SSP, no final do primeiro mês do ano, uma operação integrada das forças de segurança foi desencadeada em 30 municípios do Rio Grande do Sul, nas regiões Metropolitana, Vale do Rio dos Sinos, Central, da Serra, Litoral e Fronteira Oeste do Estado.

A operação também teve foco no cumprimento de mandados de busca e apreensão, captura de foragidos do sistema judiciário, ações de inteligência para identificar potenciais alvos para subsidiar futuras representações judiciais, realização de barreiras, reforço no policiamento de zonas estratégicas, implementação de ações de visibilidade, fiscalização a estabelecimentos comerciais e redução dos Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVLI). Mais de 5,3 mil policiais civis e militares participaram das ações da operação integrada.

Já na capital gaúcha teve uma queda de 19,2% de homicídios em relação ao mesmo período de 2022. Após conflitos entre grupos criminosos em Porto Alegre que impactaram no aumento de mortes violentas no ano passado, as ações de combate realizadas pelas forças de segurança do Estado foram visíveis neste primeiro mês do ano. Em 2023, ocorreram 21 homicídios na Capital, contra 26 em janeiro do ano passado.

Violência contra a mulher

Os Indicadores da violência de gênero no Estado, realizados pela Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul (SSP/RS) trouxeram a informação de que o primeiro mês de 2023 foi marcado pela queda nos números de ameaças e lesões corporais cometidas contra mulheres em Cachoeira do Sul.

O município foi palco de uma redução de 30% em relação às lesões corporais. Foram 20 registros no primeiro mês de 2022 contra 14 no mesmo mês deste ano. As ameaças também apresentaram queda de 10%, quando passaram de 20 ocorrências para 18 em janeiro deste ano.

Os indicadores criminais de outubro em Uruguaiana apontam estabilidade no número de feminicídios consumados e tentados em relação ao mesmo mês do ano passado – o número de vítimas se manteve em zero. A constância também é percebida em relação aos estupros. Não foram registradas violações de mulheres em janeiro de ambos os anos.

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Segundo a SSP, os feminicídios integram o grupo dos crimes mais desafiadores para a segurança pública do Estado. No Rio Grande do Sul, os feminicídios caíram 18,2% no primeiro mês de 2023, sendo nove registros. Nenhuma das vítimas possuía medida protetiva vigente. O número é o mais baixo para o mês de janeiro dos últimos quatro anos.

Outubro encerrou com queda em dois dos demais indicadores de violência contra a mulher no Estado. Entre os outros três índices de violência contra a mulher acompanhados pela SSP – estupros, lesões corporais, ameaças – o Estado registrou queda no número de estupros. Houve uma redução de 13,2% nos números que passaram de 220 para 191 registros durante o primeiro mês de 2023.

Por outro lado, as ameaças contra mulheres ficaram praticamente estáveis, mostrando uma leve retração de 0,3%, com 3072 ocorrências – nove casos a menos em 2023. Já as lesões corporais tiveram uma alta de 5,9%, sendo 1989 registros em janeiro de 2023 contra 1 879 em 2022.