Ricardo Peró Job
Luzes & Sombras
Boas escolhas
Sinceramente, não consigo ser um fã incondicional do atual presidente brasileiro, Jair Bolsonaro. Acho-o limitado intelectualmente, grosseiro, muito conservador e pouco liberal, não que ache o conservadorismo um defeito. Mas é inegável que Bolsonaro, diferentemente de seus antecessores que elevaram ao cargo de ministro um verdadeiro bando de assaltantes, acertou na escolha de muitos de seus assessores. Tarcísio Gomes de Freitas, agora ex-ministro da Infraestrutura, foi um deles. Tereza Cristina da Costa Dias, agora também ex-ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento foi outra excelente escolha, assim como outros, mas a ascensão de Paulo Gudes ao ministério da Economia foi fundamental. Os atuais resultados da economia brasileira têm se mostrado muito bons, levando-se em conta que atravessamos três catástrofes: o governo Dilma Rousseff, a pandemia de covid-19 e a guerra entre Rússia e Ucrânia. O Brasil, pasmem, adotou um modelo invejado pelas maiores potências econômicas mundiais. As notícias positivas sobre nossa economia seguem surpreendendo norte-americanos, europeus e chineses a cada semana. As previsões para o PIB do Brasil seguem subindo e já se aproximam de 3%. A inflação está em queda livre e o crescimento do setor de serviços foi de 1,1% em julho, desmentindo as previsões do mercado. Segundo o IBGE, a taxa de desemprego caiu em 22 das 27 unidades da federação no 2º trimestre, na comparação com os 3 primeiros meses do ano. Outros cinco estados registraram estabilidade. Na média nacional, a taxa desemprego ficou no 9,3%. Já a gasolina e o etanol registram a cada semana nova queda dos preços nos postos de abastecimento.
Contra o agro
Realmente, o ex-presidente Luiz Inácio da Silva, o "Lula", detesta o agronegócio. Depois de afirmar durante em sabatina no Jornal Nacional que o "agronegócio é fascista e direitista e quer desmatar e que o MST está cuidando de produzir", falar em proibir o plantio de coisas desnecessárias durante sua visita ao Rio Grande do Sul, esta semana se superou em seu discurso em Taboão da Serra, em São Paulo. Segundo ele, seu governo pretende "discutir" a política de exportação de carnes do Brasil para "baratear o produto". Em suma, se eleito, pretende acabar com o único setor que, mesmo durante as crises, leva adiante a economia do país.
Imprensa
Boa parte da grande imprensa hoje, ao invés de informar a população sobre os fatos que acontecem no Brasil e no mundo, tornou-se um instrumento de propaganda enganosa para "quem dá mais". O jornalismo de aluguel tornou-se corriqueiro no país, servindo aos interesses de grupos econômicos e partidos políticos. O que antes era reservado aos colunistas, que em seus espaços emitiam sua visão dos acontecimentos, hoje contamina qualquer reportagem jornalística, quando fatos são distorcidos para agradar seus "compradores". Uma pena.
Canalha
Que o ex-presidente Luiz Inácio da Silva, o "Lula" é uma fábrica inesgotável de asneiras eu já sabia, mas ao comentar as manifestações do dia sete de setembro, se superou. Ao afirmar que as enormes manifestações reunindo gente de todas as classes e etnias que ocorreram em todo o país em favor de seu adversário Jair Bolsonaro, foram uma reunião da famigerada Ku Klux Klan, símbolo do racismo e da intolerância mundial, insultou gravemente uma boa parcela do povo brasileiro. Com a frase, demonstrou todo o seu ódio e a sua intolerância diante daqueles que ousam não compartilhar de suas ideias.
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