Diferenças gritantes
Mesmo com os malefícios que a pandemia causou à economia brasileira no ano passado, a recente divulgação dos lucros dos bancos públicos e estatais em 2021impressionam. Os Correios, na lista de privatizações para este ano e origem das investigações da roubalheira que varreu o país durante os governos Lula e Dilma, segundo o sindicato de seus funcionários, obteve um lucro de mais de R$ 3 bilhões, recorde em sua existência. A Eletrobrás, também na lista de estatais a serem vendidas para a iniciativa privada, obteve lucro igual ao da EBCT. No Banco do Brasil o lucro foi de R$ 21 bilhões e a Caixa Econômica quase dobrou seu lucro em relação a 2020, alcançando R$ 18 bilhões de lucro. A Petrobras, saqueada ao ponto de se tornar uma das empresas mais endividadas do mundo graças ao saque e a incompetência de seus gestores durante os governos petistas, alcançou um lucro de mais de R$ 63 bilhões. Obviamente estes números serão pouco divulgados pela grande imprensa, que prefere esconder ou manipular informações visando prejudicar o atual governo, mas a realidade é esta, mostrando que, apesar da incapacidade intelectual do atual presidente, este soube se cercar de gente competente e séria na área econômica e na gestão das estatais.

Eles mandam
Já faz algumas décadas que os sindicatos de professores mandam e desmandam nos ensinos fundamental e médio no país. No Rio Grande do Sul, que já teve um dos melhores ensinos do setor no país e hoje já não tem, a atuação do CPERGS sempre foi avassaladora, com greves políticas e até mesmo "preventivas", como no caso de Alceu Collares, que já iniciou seu governo com uma em andamento, mas no Distrito Federal, o pessoal exagerou. Graças a recém lançada candidatura da presidente do sindicato dos professores, Rosilene Correia - antiga militante do PT - ao governo, depois de mais de um ano sem aulas presenciais e menos de uma semana depois da retomada das destas, o sindicato já está articulando uma nova greve. Não é à toa que temos um dos piores ensinos públicos do mundo.

Assassinos
A força-tarefa da operação Lava Jato no Rio de Janeiro, novo alvo do ministro Gilmar Mendes, descobriu que a Secretaria Estadual de Obras do estado, responsável por evitar tragédias como a de Petrópolis, ficou mais de 15 anos sob o comando de uma organização criminosa. Além de fraudar as licitações, superfaturava materiais de construção, roubando dinheiro público destinado a evitar os desabamentos e deslizamentos ocasionados pelas chuvas. Estes verdadeiros responsáveis pelas atuais vítimas atuais da tragédia ocorrida em Petrópolis faziam parte da quadrilha comandada pelo dublê de ex-governador e cleptomaníaco Sérgio Cabral. O desvio de verbas foi de R$ 4 bilhões.

Ucrânia
A Ucrânia, como todo o país que teve seu território aumentado artificialmente - originalmente possuía apenas um quinto de seu atual território - tem graves problemas internos. A Criméia, já novamente anexada pela Rússia, por exemplo, só passou a ser território da Ucrânia em 1954, ainda durante o período da União Soviética. Lá estava e está ancorada a maior parte da frota russa do Mar Negro. O Oeste do país é predominantemente católico e fala ucraniano, o Leste é predominantemente ortodoxo e fala russo. Os primeiros se consideram ucranianos, os segundos, russos. Portanto, discorrer sobre quem tem a razão no atual conflito, União Europeia/EUA ou Rússia, não é para amadores. Henry Kissinger, por exemplo, diplomata que comandou a política externa dos EUA entre 1968 e 1976 e é considerado um dos maiores conhecedores do assunto, sempre foi contra a cooptação da Ucrânia para fazer parte da OTAN. Putin é um líder com rasgos ditatoriais e expansionista que aproveitou a ocasião para invadir a Ucrânia, quando a União Européia está sendo liderada por dois bananas, Olaf Scholz, da Alemanha e Emmanuel Macron, da França e os EUA, por um titubeante e senil Joe Biden.