A impunidade venceu
Para júbilo dos corruptos que saquearam e saqueiam o país, a força-tarefa da Lava Jato no Paraná acabou. O procurador-geral da República, Augusto Aras, finalmente conseguiu extingui-la.  Foram mais de se anos de combate incansável à corrupção, Para júbilo dos corruptos que saquearam e continuam a saquear o país, a força-tarefa da Lava Jato no Paraná acabou. O procurador-geral da República, Augusto Aras, finalmente conseguiu extingui-la. Foram mais de seis anos de combate à corrupção, resultando em 533 denúncias e 278 condenações de ladrões de dinheiro público. Graças a sua existência, mais de R$ 4,3 bilhões foram devolvidos aos cofres públicos e o valor poderá chegar a R$ 15 bilhões. Seus membros, agora, passaram a integrar o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público Federal. Ou seja, só poderão atuar quando o "chefe" deixar. O fim da força-tarefa da Lava Jato, somado a atuação dos ministros da segunda turma do STF, conseguiu ressuscitar a impunidade no Brasil.

Traição
A ânsia de Jair Bolsonaro de se reeleger, aliada a sua luta para proteger seus filhos da Justiça, está destruindo o país. Ao abandonar suas promessas sérias de campanha - não aquelas que dizem respeito à pauta de costumes - e se aliar ao Centrão, está conseguindo ressuscitar o que existe de pior na oposição: o lulopetismo e seus "puxadinhos". Ao prometer mais ministérios ao bando em troca do apoio a Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, cometeu um verdadeiro estelionato eleitoral, tendo em vista que prometera aos seus eleitores que inauguraria uma nova maneira de governar o país, terminando com o "toma lá, dá cá" com a ala podre do Congresso. Sua única vantagem até agora é o fato de que nenhum de seus ministros se envolveu em um caso de corrupção, diferentemente do que ocorreu durante o mandato de seus antecessores, mas com seus novos "amigos", isto poderá mudar.

Fake News
O vale tudo da grande imprensa nacional atingiu seu auge durante as eleições para a presidência da Câmara e do Senado.  Manchetes acusando o presidente de ter distribuído dinheiro para emendas parlamentares em troca de votos para Arthur Lira no valor de R$ 20 bilhões pipocaram nos grandes jornais e na TV. Depois, quando começou a afundar a candidatura de Baleia Rossi, os valores "manchetados" baixaram para R$ 3 bilhões. Na realidade, o governo liberou meio bilhão para as emendas, incluídos aí o valores recebidos por deputados oposicionistas.

Fake News II
Os mesmos meios de comunicação nacionais, em sua ânsia de fazer oposição a qualquer preço ao governo, destacaram e festejaram a notícia de que alguns países da Europa, como a Espanha, vetaram a entrada dos brasileiros em seu território por conta de uma mutação do vírus na Amazônia. As reportagens insinuam que estamos sendo tratados como "párias internacionais" por conta da "política bolsonarista" de combate à pandemia. Esqueceram-se de contar que, duas semanas antes, Brasil, França, Argentina e Chile suspenderam voos provenientes do Reino Unido por conta da variação britânica do vírus. Também omitem que a situação do Brasil frente à pandemia, em relação ao Reino Unido e Espanha, é muito melhor. A Espanha, por exemplo, tem uma taxa de 60549 infectados por milhão de habitantes, o Reino Unido de 57990, enquanto no Brasil, a taxa é de 43927. Também no ranking de vacinação estamos à frente de muitos países europeus, incluindo a Espanha.

Rouanet
Segundo a Folha de São Paulo, apesar da grita e das acusações de que o atual governo a destruiu, a captação de recursos da Lei Rouanet caiu apenas 7,1% em 2020. Num ano de pandemia, foi pouco. A Lei Rouanet, criada para alavancar projetos culturais principalmente fora do eixo das capitais e artistas novos, em um claro desvio de função, passou a ser utilizada por artistas já consagrados, a maioria engajados politicamente com os governos então no poder. No atual governo, que conta com a antipatia da maioria dos artistas nacionais, muitos projetos encaminhados por esta turma foram rejeitados, mas outros surgiram e foram aprovados.