CACHOEIRA DO SUL PREVISÃO

Robert Downey Jr além de Tony Stark

Se pensar no Robert Downey Jr, o que te vem à cabeça? Provavelmente a resposta é o Homem de Ferro. Mas embora nos últimos anos o ator tenha se tornando ainda mais conhecido dando vida ao multibilionário e ‘fora da casinha’ Tony Stark, o ator tem uma carreira de bastante sucesso e bastante longa, que iniciou ainda na infância. Filho de um diretor e produtor de filmes independentes e de uma atriz, cresceu na indústria cinematográfica e seu primeiro filme foi aos 5 anos, dirigido pelo próprio pai. 

Durante parte da infância, viveu na Inglaterra para estudar balé clássico e, após o divórcio dos pais, morou em Los Angeles, onde atuou em peças de teatro e depois foi para Nova York buscar mais oportunidades. Seus primeiros filmes de sucesso vieram nos anos 1980 e, nas décadas seguintes foi indicado ao Oscar: Melhor Ator por Chaplin (1992) e Melhor Ator Coadjuvante por Trovão Tropical (2008).

Downey Jr fez algumas pausas na carreira, especialmente por conta de problemas com drogas (ele contou que usou drogas pela primeira vez aos 6 anos, por influência do pai), mas ainda assim conseguiu, ao longo dos anos, manter uma carreira estável e em constante evolução.

Então, vamos dar uma olhada em alguns dos trabalhos do sr. Robert Downey Jr, além de Homem de Ferro.

O JUIZ

Um ‘baita’ filme, capaz de provocar os mais profundos sentimentos e reflexões, com uma mensagem lindíssima sobre perdão, amor, reconciliação...

Hank Palmer é um advogado muito bem-sucedido e arrogante, que vive na cidade grande. Porém, ele precisa retornar à sua pequena cidade natal para o velório da mãe – o que também não acontece num momento muito bom da sua vida amorosa, já que está se divorciando da sua cara esposa troféu.

Chegando ‘em casa’, ele precisa encarar o pai, com quem não tem uma relação muito amistosa. Se tudo isso já não fosse complicado, o velho – o respeitado juiz local Joseph Palmer – acaba acusado de matar um homem que, 20 anos antes, ele sentenciou a prisão e acabou de deixar a cadeia. Mesmo com a complexa e fria relação entre os dois, Hank precisa defender o pai, que agora depende dele como nunca, e quem sabe, fazer as pazes consigo mesmo, com o passado, e com o homem a quem sempre quis (lá no fundo) ser igual.

SHERLOCK HOLMES

Ok, não estamos falando de um filme somente, mas de uma trilogia. Cada um deles contando uma aventura nova do famoso e excêntrico detetive da Rua Baker. Bem, os filmes são inspirados na figura de Sherlock Holmes, famoso personagem criado por Sir Arthur Conan Doyle, mas há bastante diferenças entre o Holmes dos livros e o Holmes de Downey Jr.

O primeiro deles, lançado em 2009, traz Holmes e seu fiel assistente Dr. Watson (Jude Law) tentam prender Lord Henry Blackwood (Mark Strong), um maníaco obcecado pela prática de magia negra envolvendo mortes de mulheres, e obviamente salvar a mocinha. Uma mocinha não muito tradicional, devo dizer. Paralelamente temos os preparativos para o casamento de Watson com Mary Morstan (Kelly Reilly), mesmo com a desaprovação de Holmes.

O filme deu a Robert um Globo de Ouro de Melhor Ator e, em minha singela opinião, é o melhor dos três.

ZODÍACO

Baseado no livro de memso nome, de Robert Graysmith. O filme aborda os crimes do Assassino do Zodíaco, um assassino em série que cometeu seus crimes no entorno da baía de São Francisco, na Califórnia entre os anos de 1960 e 1970. Ganhou fama por sua ousadia enquanto desmoralizada a polícia com cartas cifradas enviadas aos jornais San Francisco Chronicle, San Francisco Examiner e Vallejo Times-Herald. A carta enviada ao Chronicle trazia a confissão de um assassino e as três juntas formavam um código que supostamente revelaria a identidade do criminoso. O assassino exigia que as cartas fossem publicadas, caso contrário mais pessoas morreriam.

Aqui, Downey Jr dá vida ao repórter policial Paul Avery, que se tornou conhecido por sua cobertura no caso do assassino do Zodíaco.

UM PARTO DE VIAGEM

Aqui acompanhamos a ‘luta’ de Peter, que vai ser pai pela primeira vez, está longe de casa, e tenta desesperadamente chegar a tempo de acompanhar de perto o nascimento do filho. Só que seu caminho se cruza com o de Ethan, um aspirante a ator tentando chegar a Hollywod e que transforma sua viagem de volta para casa em uma verdadeira loucura. Enquanto Peter é um homem de negócios todo certinho e organizado – e estressado –, Ethan é um completo doido varrido e chapado – e cheio de surpresinhas. Só que não há o que fazer: se quiserem chegar ao destino, eles terão que se entender.

O que, de certa forma, acaba acontecendo. Apesar do começo conturbado, logo as afinidades surgem, e se os ‘acasos’ que os forçam a ficarem juntos soam bem forçados, são desculpas menores dentro de um contexto maior.

               

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