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Desemprego volta a cair e fecha 2022 em 7,9%, diz IBGE

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Ilustração/JC imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Na média do ano passado, taxa de desocupação ficou em 9,3%, a menor desde 2015.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no Brasil terminou 2022 em queda. No trimestre encerrado em dezembro, esse número ficou em 7,9%, 0,8 ponto porcentual a menos em relação ao trimestre anterior. Com esse resultado, a taxa média do ano, dentro da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) ficou em 9,3% – em 2021 o índice foi de 13,2%. Conforme o IBGE, este é o menor resultado anual desde 2015, o que confirma não somente a tendencia de recuperação após o impacto da pandemia da covid-19, mas também ultrapassa o patamar pré-pandemia.

O contingente médio anual da população ocupada cresceu 7,4% na comparação com 2021 – um aumento de mais 6,7 milhões de pessoas, chegando a 98 milhões. Apesar da melhora em relação aos últimos anos, o Instituto frisou que a taxa de desocupação ainda é de 2,4 pontos porcentuais acima do menor nível da série, os 6,9% registrados em 2014.

O número de trabalhadores com carteira assinada também subiu, 9,2%, chegando a 35,9 milhões de pessoas. Mesmo assim, segue abaixo do melhor patamar da série, registrado também em 2014. Por outro lado, houve aumento também na média anual de empregados sem carteira assinada, de 14,9%, passando de 11,2 milhões em 2021 para 12,9 milhões de pessoas em 2022. Este é o maior patamar da série histórica.

Setores

Conforme o IBGE, o crescimento do mercado de trabalho entre 2021 e 2022 foi disseminado entre as diversas atividades econômicas. A atividade que engloba ‘outros serviços’ registrou o maior aumento da população ocupada, 17,8%, atingindo 5,2 milhões de trabalhadores. A segunda maior alta foi de alojamento e alimentação, que cresceu 15,8% e viu o contingente de pessoas ocupadas atingir 5,4 milhões. Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas acumulou ganho de 9,4% (mais 1,6 milhão de pessoas) e chegou a cerca de 18,9 milhões de pessoas ocupadas no setor.

Apenas o setor de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura teve queda da população ocupada (-1,6%). A estimativa é que 8,7 milhões de trabalhadores estavam ocupados no setor em 2022.

O número de trabalhadores domésticos subiu 12,2% em 2022, alcançando 5,8 milhões de pessoas, enquanto o de empregadores atingiu o contingente de 4,2 milhões, também um crescimento de 12,2% em relação a 2021. Já os trabalhadores por conta própria totalizaram 25,5 milhões, alta de 2,6% na passagem de 2021 para 2022, segundo o comunicado do IBGE.

Como ponto negativo, o ano de 2022 fechou com o valor médio anual do rendimento real habitual estimado em R$ 2.715, o que representa 1% a menos que 2021, perda de R$ 28. Já a média anual da massa de rendimento chegou a R$ 261,3 bilhões e atingiu o maior patamar da série, com alta de 6,9% (mais R$ 16,9 bilhões) em relação a 2021.

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