CACHOEIRA DO SUL PREVISÃO

SUS

Bolsonaro nega intenção de privatizar postos de saúde

Divulgação imagem ilustrativa - fireção ilustrativa -

Após receber críticas negativas o presidente revogou o decreto que autorizava estudos para abrir as Unidades Básicas de Saúde (UBS) à iniciativa privada, o presidente Jair Bolsonaro disse nesta última quarta-feira, 28/10, que pode reeditar a medida. Para apoiadores, o chefe do Executivo argumentou que a população merece um "bom atendimento médico". Ele voltou a negar que a intenção da proposta fosse privatizar o SUS.

A revogação foi publicada em uma edição extra do Diário Oficial da União. Antes, Bolsonaro anunciou a decisão em uma rede social.

Segundo o presidente ele foi alvo de críticas da "esquerda" e da "imprensa" e, por isso, voltou atrás na norma. "Lamentavelmente o pessoal da esquerda crítica, essa imprensa crítica, e eu estava virando um monstro. Então, eu revoguei o decreto, sem problema nenhum. Eu tenho um bom atendimento médico, agora o povo tem que ter também", argumentou.

Decreto ?

O decreto sobre o tema foi publicado na terça- feira, 27/10, assinado por Bolsonaro e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. O texto permitia que a pasta fizesse estudos para incluir as Unidades Básicas de Saúde (UBS) dentro do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República (PPI).

O PPI é o programa do governo que trata de privatizações, em projetos que incluem desde ferrovias até empresas públicas. O texto do decreto 10.530 afirmava que a "política de fomento ao setor de atenção primária à saúde" estaria "qualificada" para participar do PPI.

Segundo o decreto, os estudos sobre as UBS deveriam avaliar "alternativas de parcerias com a iniciativa privada para a construção, a modernização e a operação de Unidades Básicas de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios".


Anvisa autoriza importação de matéria-prima para vacina Anterior

Anvisa autoriza importação de matéria-prima para vacina

Mais de 60% das crianças ainda não receberam a vacina Próximo

Mais de 60% das crianças ainda não receberam a vacina

Deixe seu comentário