Ponte do Fandango
Prefeitura vai alugar balanças para permitir travessia de caminhões
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O prefeito José Otávio Germano (PP) anunciou nesta semana que a Prefeitura vai alugar duas balanças para permitir a passagem de veículos de até 24 toneladas pela Ponte do Fandango. O anuncio veio após o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) liberar o tráfego de caminhões desde que o município fiscalize todo o processo.
Os trabalhos para permitir a passagem pela ponte iniciaram nesta semana e, por este motivo, segundo a comunicação da Prefeitura, ainda há outros detalhes a serem tratados nos próximos dias, com o aluguel das balanças sendo apenas o primeiro passo.
Também de acordo com a Prefeitura, o processo contará com a colaboração do Sindicato Rural, Engenho Treichel, Trevisan Alimentos, Sicredi e Cacisc, que irão auxiliar na estruturação do local, com a colocação de banheiros químicos, contêineres, material de sinalização, capas de chuva, lanternas e botas para a equipe de trabalho (uma em cada balança).
O coordenador da Defesa Civil, Edson das Neves Júnior, está responsável em encontrar o local para a colocação das balanças (em pontos com espaço para manobra - um em cada lado da ponte) e formar as equipes que atuarão na pesagem dos veículos.
De acordo com o Secretário de Governo, Hélio Garcia Júnior, a previsão é de que a balança funcione por 18 horas diárias. Cada grupo de servidores (2 em cada balança) terá turno de 6 horas de trabalho. Desta forma, serão necessários 12 servidores/dia.
Colheita do Arroz
O período da colheita de arroz se aproxima e Cachoeira tem mais de 152 mil toneladas de grãos produzidos que dependem da liberação da ponte para serem transportados. No momento, a Ponte do Fandango permite o tráfego apenas de veículos de passeio.
O DNIT, órgão responsável palas obras e pela fiscalização da ponte desde que foram observadas rachaduras em sua estrutura, ainda em outubro de 2021, vem recebendo pedidos de produtores locais e da Prefeitura para que a passagem de caminhões também seja permitida como forma de evitar que safra seja perdida.
O pedido original feito ao órgão era de que fossem liberados caminhões até 36 toneladas, possibilidade que foi descartada pelo DNIT, sob argumento de que a ponte não possui capacidade para esta carga e sim para 24 toneladas no máximo.
O DNIT concordou com a liberação da travessia, mas exigiu que a Prefeitura se responsabilize por todo o processo, desde o custeio e implantação da infraestrutura, até a fiscalização das passagens.
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