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Paraná

Intolerância política pode ter motivado assassinato em Foz do Iguaçu

Divulgação imagem ilustrativa - fireção ilustrativa -

O policial penal federal Jorge José Guaranho, responsável por atirar e matar o guarda municipal e tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu, no Paraná, Marcelo Arruda, teve a prisão preventiva decretada nesta segunda-feira, 11/7. Guaranho está internado em estado grave, sedado e intubado, no Hospital Municipal da cidade. A informação foi repassada durante coletiva de imprensa pelo promotor Tiago Lisboa, do Grupo Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Paraná.

A Polícia Civil investiga se a motivação do crime foi intolerância política, já que Guaranho é assumidamente apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL). Arruda foi morto durante a sua festa de aniversário na noite de sábado, 9/7, que interrompeu a comemoração e ameaçou os presentes com uma arma na mão momentos antes do crime, por volta de 23h20min. Cerca de 20 minutos após esse ocorrido, Guaranho retornou ao local sozinho.

Ele foi recebido por Arruda e pela esposa, a policial civil Pamela Suellen Silva. O casal se identificou como agentes da segurança pública. O guarda municipal sacou a arma ao mostrar o distintivo. Neste momento, conforme o registro policial, Guaranho efetuou os dois primeiros disparos, acertando a vítima. Imagens de uma câmera de segurança mostram quando Arruda, mesmo ferido e já caído, dispara contra o agente penitenciário.

Uma das principais linhas de investigação é descobrir o que de fato levou o agente penal até o local da festa. O que se sabe até o momento é que o atirador é um dos diretores da Associação Esportiva Saúde Física Itaipu, local onde ocorria a comemoração. A Polícia Civil também busca saber como Guaranho tinha conhecimento da realização de uma festa com temática do PT.


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