CACHOEIRA DO SUL PREVISÃO

Narcotráfico

Operação integrada identifica entrada de nova droga no Estado

Uma ação conjunta da Polícia Civil, Instituto Geral de Perícias e Receita Federal, localizou nesta quarta-feira, 3/2, em Novo Hamburgo, na região metropolitana de Porto Alegre, um novo entorpecente ainda sem registro de circulação no Estado. Vinte e seis quilos de um pó fino e escuro estavam embalados em pacotes de açaí. Um homem, de nacionalidade colombiana, também foi preso em flagrante durante a operação. 

Após a apreensão, o material foi encaminhado para o Departamento de Perícias Laboratoriais (DPL) do IGP que identificou a nova droga. Trata-se de cocaína de cor preta, uma substância com concentração elevada, mais viciante e nociva ao organismo e também difícil de ser detectada em testes aplicados em aeroportos, por exemplo. A substância também não tem cheiro o que dificulta o trabalho dos cães farejadores.

A investigação começou a partir do setor de inteligência da Receita Federal que identificou uma movimentação suspeita de açaí em pó, vindo de Manaus, capital do Amazonas, para uma empresa de produtos naturais em Novo Hamburgo, na Região do Vale dos Sinos. O suspeito tem 36 anos, reside no Brasil desde 2011 e passou a ser monitorado após contato entre Receita Federal e Polícia Civil. O homem foi preso ainda na tarde desta terça-feira (02/02) com 26 kg da droga, avaliada em aproximadamente R$ 6 milhões.

Para confirmar a presença da substância ilícita, o diretor do DPL, Daniel Scolmeister, utilizou três técnicas em dois equipamentos diferentes: cromatógrafo gasoso acoplado a espectômetro de massa, cromatografia em camada delgada e espectroscopia na região de infravermelho - cujos resultados apontaram para uma alta concentração de cocaína. "Os testes preliminares, que são fornecidos pelo DPL para todas as delegacias do Estado, não foram capazes de identificar a droga. A confirmação, feita no laboratório, é fundamental para embasar as prisões", explica Scolmeister. Novos testes serão feitos para determinar a pureza da droga.

Segundo o delegado Tarcísio Lobato Kaltbach, titular da 1ª Delegacia de Polícia de Novo Hamburgo, as investigações serão ampliadas. "Até o momento não temos indícios de comercialização desta droga no Estado, o entorpecente nunca havia sido apreendido na região. Vamos ampliar as investigações, mas no momento não vamos entrar em detalhes para não prejudicar a atuação da Polícia Civil", concluiu.

Com informações da SSP.

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