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Vacina

Profissionais da Segurança Pública terão vacinação contra Covid-19 antecipada

Divulgação imagem ilustrativa - fireção ilustrativa -

Estados e entidades vem realizando ao longo das últimas semanas uma forte mobilização para que funcionários da segurança pública fossem incluídos como prioritários no cronograma de imunização contra a covid-19. Na semana passada o CIDADE destacou a reunião entre a direção da Ugeirm, sindicato que representa os agentes da Polícia Civil gaúcha, com a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) sobre o tema e também a investida do Governo do Estado junto ao Ministério da Saúde, que finalmente emitiu nesta quarta-feira, 31/3, nota técnica com alterações no Plano Nacional de Imunizações (PNI), autorizando a antecipação da vacinação dos profissionais de segurança.

Para isso, o Ministério da Saúde irá antecipar o envio de um quantitativo de doses direcionado exclusivamente para esse público. Ainda não foi informado pela União a quantidade de doses e a data de remessa, mas o governo gaúcho manterá o contato constante com a equipe técnica do PNI para efetivar a medida tão logo essas definições sejam conhecidas.

A partir da medida, a equipe técnica da Secretaria da Segurança Pública (SSP) irá aguardar as novas informações do governo federal para planejar a operacionalização da imunização dos profissionais das forças policiais.

A preocupação em antecipar a vacinação de agentes de segurança era manifestada pelo governo gaúcho desde o ano passado, ainda antes do início da vacinação. Ainda em dezembro, o vice-governador e secretário da Segurança Pública, delegado Ranolfo Vieira Júnior, enviou ofício para o Ministro da Justiça e Segurança Pública (MJSP) externando preocupação com o plano divulgado e solicitando que os profissionais da segurança, que durante a pandemia atuam na linha de frente, fossem priorizados. "É uma notícia extremamente positiva. Reflete o empenho que tivemos desde dezembro do ano passado, antes ainda da vacinação começar, em assegurar a imunização para os homens e mulheres da Segurança. Durante toda a pandemia eles mantiveram o trabalho na linha de frente de forma ininterrupta. É uma medida essencial, portanto, em primeiro lugar para proteger a vida desses profissionais, e também para assegurar a continuidade do trabalho de manutenção da ordem e combate à criminalidade", afirmou Ranolfo. O apelo foi renovado em novo ofício enviado no último dia cinco, ao MJSP e ao Ministério da Saúde, assinado por todos os membros do Colégio Nacional de Secretários de Segurança Pública (Consesp).


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