CACHOEIRA DO SUL PREVISÃO

Dengue

Cachoeira registra o primeiro caso de dengue em 2023

Conforme dados do setor de vigilância epidemiológica da Secretaria de Saúde, o município de Cachoeira do Sul registrou o primeiro caso de dengue neste ano. Ele aparece no boletim que considera o período entre 16 e 22/4. O município possui 94 notificações, 46 casos em investigação e cinco inconclusivos. Os casos descartados já somam 43.

No Estado os óbitos seguem aumentando. Nesta semana o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS), vinculado à Secretaria da Saúde (SES), confirmou, na quarta-feira, 26/4, mais três óbitos por dengue no Rio Grande do Sul e ainda na tarde de quinta-feira, 27/4, mais uma morte foi confirmada, desta vez se trata de uma criança.

Os óbitos confirmados na quarta-feira são de duas mulheres, uma residente em Nova Alvorada, de 85 anos, com comorbidade, e outra residente em Encantado, de 33 anos, sem comorbidades. Ambos os óbitos ocorreram em 15/4. Também faleceu um homem residente em Ibirubá, de 77 anos, com comorbidades, no dia 16/4. A morte confirmada na quinta-feira, foi de uma criança de dez anos, residente em Passo Fundo, sem comorbidade, que veio a óbito no dia 22/4.  O Estado já registrou até agora 15 óbitos em decorrência da dengue.

De todos os casos registrados, nove foram de pessoas com mais de 60 anos. A proporção entre os idosos também foi verificada no ano passado. Entre as 66 mortes pela doença ocorridas em 2022, 79% foram nessa faixa etária. O fato faz a Secretaria da Saúde (SES) reforçar o alerta de prevenção a essa população.

A enfermeira responsável pelo Programa de Arboviroses (doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti) no Centro Estadual de Vigilância em Saúde, Catia Favreto, explica que os idosos estão mais sujeitos à hospitalização e ao desenvolvimento de formas graves da doença. “Esses indivíduos são mais vulneráveis às complicações decorrentes de dengue, entre outros aspectos, por possuírem sistema imunológico menos eficiente e a possível existência de outras doenças crônicas associadas, além do fato de se desidratarem com mais facilidade”, afirma. “Por isso, a avaliação clínica deve ser criteriosa, a fim de evitar complicações pela demora na identificação e no tratamento da infecção grave por dengue, quando presente."

Sintomas

Outro alerta feito pela Secretaria Estadual de Saúde é de que tão logo os primeiros sintomas surjam, o paciente procure atendimento médico nas unidades de Saúde da atenção primária. Dessa forma, pode ser realizado o diagnóstico oportuno e a eliminação dos riscos de agravamento da doença, que pode levar a óbito.

No atendimento médico, a partir de diagnóstico clínico e de exames laboratoriais, são avaliados os fatores de risco, a faixa etária da pessoa, as comorbidades e o quadro da doença. O diagnóstico de casos suspeitos deve levar em consideração as questões epidemiológicas, como, por exemplo, se o local de moradia ou trabalho do paciente está infestado pelo mosquito Aedes Aegypti ou se existem outras pessoas com dengue na região.

Os principais sintomas da sengue são: febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias, dor atrás dos olhos, dor de cabeça, dor no corpo, dor nas articulações, mal-estar geral, náusea, vômito, diarreia e manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.

Médicos do IPE Saúde mantêm paralisação Anterior

Médicos do IPE Saúde mantêm paralisação

II Fórum TEAcolhe será realizado nesta semana Próximo

II Fórum TEAcolhe será realizado nesta semana

Deixe seu comentário