Atualização
Cadastro de doadores de medula dobrou durante a pandemia
Segundo o Ministério da Saúde, as atualizações cadastrais no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome) durante a pandemia dobraram em outubro - comparado ao mês de agosto deste ano - chegando a dez mil dados atualizados de doadores. Em setembro, o Instituto Nacional do Câncer (Inca), órgão do Ministério da Saúde, celebrou o Dia Mundial do Doador de Medula Óssea e chamou atenção da necessidade dos doadores de medula em deixar seus dados atualizados no Redome, para pronto contato, caso haja compatibilidade para transplante. A ação foi determinante para o aumento expressivo nas atualizações dos registros de doadores.
No ano passado foram realizadas no país cerca de 138.310 atualizações cadastrais via site redome.inca.gov.br. Neste ano, de janeiro até outubro, elas chegaram a 75.049. Atualmente, existem 719 pessoas que aguardam uma medula óssea compatível. Por isso, manter o registro atualizado no Redome é fundamental, pois aumenta, de forma significativa, a chance de localizar um doador, que, muitas vezes, é a única alternativa para um paciente.
O Registro reúne todos os dados dos voluntários à doação para pacientes que não possuem um doador na família, como nome, endereço, telefones de contato e resultados de exames de compatibilidade genética. Quando não há um doador aparentado de medula óssea, a solução para o transplante é procurar uma pessoa compatível, e isso é feito no banco de registros de doadores voluntários em todo, representados por diversos grupos étnicos.
Os Hemocentros Regionais, mais conhecidos como Bancos de Sangue, são responsáveis por cadastrar os interessados em se tornar doadores de medula óssea. Os dados são agrupados em um registro único e nacional, o Redome: redome.inca.gov.br
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