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Covid-19

Não haverá vacinação em massa, diz presidente da Fiocruz

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A presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade Lima, revelou, em entrevista ao Estadão, que não haverá aplicação em massa da vacina contra a covid-19 no Brasil. Segundo a presidente, o país deve ter critério de priorização que, até o momento, ainda não foi definido.

A partir de janeiro do ano que vem, a Fiocruz vai começar o processo de fabricação de 210 milhões de doses da vacina em parceria da Universidade de Oxford, no Reino Unido, com a companhia farmacêutica AstraZeneca.

A fabricação de 100 milhões de doses vai acontecer nos seis primeiros meses de 2021 com a importação dos insumos, e a partir do segundo semestre acontecerá a segunda etapa, com a produção feita de forma autônoma, colocando em prática o acordo de transferência da tecnologia com o laboratório.

De acordo com Nísia, inicialmente a Fiocruz irá produzir apenas a vacina de Oxford. Isso se, claro, os resultados da fase três de testes sejam concluídos e apresentem resultados positivos. Com o início da produção em janeiro, cerca de 30 milhões de doses já estarão prontas em fevereiro para o Programa Nacional de Imunização, porém ainda não há como prever quando, exatamente, acontecerão as vacinações, mas a expectativa é que seja ainda no primeiro semestre de 2021.


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