CACHOEIRA DO SUL PREVISÃO

Entre os melhores

Azeite produzido em Cachoeira está entre os 500 melhores do mundo

Divulgação imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Lagar H de Cachoeira do Sul, nota 91.

Dos 12 azeites de oliva extra virgens brasileiras destacadas no ranking Flos Olei 2024, dez são do Rio Grande do Sul. Houve um aumento em relação à edição anterior, quando foram sete produtos gaúchos em destaque. Na sua 14ª edição, a publicação italiana destaca os 500 melhores no mundo, considerando aspectos como produção, qualidade e variedades.  O município de Cachoeira do Sul aparece no ranking com o azeite Lagar h.

Na lista dos gaúchos está o Prosperato, de Caçapava do Sul e o Sabiá, de Encruzilhada do Sul, que levaram nota 95; o Verde Louro, de Canguçu, que levou nota 93; o Lagar H, de Cachoeira do Sul, que levou nota 91; Capela de Santana, de Sentinela do Sul, Estância das Oliveiras, de Viamão, e Capolivo, de Canguçu, com nota 88; o Bem-Te-Vi, de Encruzilhada do Sul, com nota 85; o Casa Marchio, também de Encruzilhada do Sul, com nota 84; e o Al-Zait, de Rosário do Sul, com nota 83.

As novidades gaúchas são a Estância das Oliveiras, Capolivo, Bem-Te-Vi e Al-Zait. Saiu da lista o Puro, de Cachoeira do Sul. Os outros dois azeites brasileiros em destaque são o Orfeu, de São Paulo, e o Verolí, de Minas Gerais. Ambos tiveram nota 83.

O vice-presidente do Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva), Flávio Obino Filho considera o Flos Olei o "Oscar dos azeites". Produtor do Capela de Santana, ele diz que um dos atrativos da cultura é ser democrática. “O pequeno tem as mesmas condições do que o grande para produzir extravirgens super premium e de se classificar como um dos melhores do mundo”, diz Obino.

O Rio Grande do Sul atingiu, em 2023, uma produção recorde de 580 mil litros de azeite extravirgem. Foram investidos R$ 150 milhões pelo setor nos dois últimos anos, em implantação de pomares e construção de lagares (fábricas). Hoje, há 340 produtores e 25 lagares no Estado, que têm suas demandas com os governos federal e estadual.

“O setor hoje busca banir das prateleiras dos supermercados os azeites importados irregularmente classificados e vendidos como extravirgem. O Ministério da Agricultura já constatou que mais de 80% dos azeites que chegam aqui como extravirgens têm defeitos como mofo, ranço, gosto avinagrado que os desclassificam”, afirma o vice-presidente do Ibraoliva.

Outra reivindicação da olivicultura é que o governo gaúcho incorpore um benefício fiscal autorizado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que reduziria a alíquota efetiva do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para 4%. Hoje, ela varia de 12% a 17%.

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