CACHOEIRA DO SUL PREVISÃO

Formalizado

Rio Grande do Sul é zona livre da aftosa sem vacinação

Uma comitiva do Rio Grande do Sul se reuniu nesta quarta-feira, 19/8, em Brasília, com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, para a formalização do Rio Grande do Sul como zona livre da febre aftosa sem necessidade de vacinação. O governador Eduardo Leite e a ministra assinaram um termo de compromisso pela manutenção do Estado nessa condição, oficializada pelo ministério na semana passada, mediante instrução normativa. 

"Fizemos questão de vir até o ministério agradecer pelo empenho dos técnicos e da ministra Tereza Cristina, porque atingir esse status de zona livre da febre aftosa era uma prioridade para o nosso governo. Esperamos que, com a certificação que confiamos que virá da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), possamos abrir novos mercados e, assim, gerar mais emprego e renda no Estado", afirmou o governador.

A estimativa é de que em torno de 12,5 milhões de cabeças, entre bovinos e bubalinos, deixem de ser vacinadas no Estado. Tampouco será necessária a aplicação de 20 milhões de doses anuais de vacina, uma vez que a imunização ocorria em duas etapas: rebanho geral e para animais com até 24 meses.

A ministra Tereza Cristina cumprimentou o governo estadual e os produtores rurais pela conquista e reforçou o apoio da pasta à qualificação da cadeia produtiva. "O Ministério da Agricultura sempre vai apoiar o trabalho de vocês. Queremos ajudar a abertura de novos mercados, que pagam melhor, mas que exigem uma qualidade maior. Qualidade essa que o rebanho gaúcho tem graças ao trabalho de todos que se envolvem com o setor", afirmou.

O secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Covatti Filho, também esteve no gabinete na ministra para a cerimônia da formalização. "O foco e o esforço, a partir de agora, serão pelo reconhecimento internacional. Mostramos para o todo o Brasil que estamos preparados para o novo status e vamos mostrar para o mundo o quão forte é a nossa pecuária"

O processo para retirada da vacinação obrigatória em território gaúcho começou ainda no início de 2019. Em setembro passado, a ultima auditoria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) esteve no Rio Grande do Sul. Na ocasião foram elencados 18 pontos que precisavam ser melhorados para que o processo fosse concluído. Entre eles a renovação da frota de veículos para deslocamento da defesa agropecuária, devendo esta ser formada por, no mínimo, cem veículos; e a contratação - de forma terceirizada - de 150 agentes administrativo para a Inspetoria Veterinária.

Após, uma série de debates foram realizadas com a participação de entidades representantes do agronegócio, para enfim se chegar à decisão de retirar a vacina. A expectativa é que a medida traga impacto econômico positivo para o setor, com ampliação das operações e conquista de novos mercados.


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