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UFSM assina acordo de cooperação técnica com Exército Brasileiro

Divulgação/UFSM imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Acordo busca gerar inovação militar e acadêmica.

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) assinou, nesta semana, um acordo de cooperação técnica com o Exército Brasileiro. A assinatura visa formalizar e ampliar a parceria em ciência e tecnologia de projetos comuns, que envolvem pesquisa e desenvolvimento, gerando inovação militar e acadêmica.

A parceria entre UFSM e Exército é antiga e o trabalho em conjunto já resultou em casos de sucesso para a nação, como, por exemplo, no projeto do Sistema ASTRO, um sistema integrado de simulação para o Sistema de Foguetes de Artilharia para Saturação de Área, com tecnologia 100% nacional. Também, com o Dispositivo de Simulação e Engajamento Tático(DSET) do centro de Adestramento-Sul, que simula, por meio de feixes laser, a trajetória balística da munição e o acerto do impacto, permitindo o engajamento de alvos estacionários ou em movimento, assim como o duelo entre blindados.

O reitor da UFSM, Luciano Schuch, destacou a importância do acordo para a universidade e para o país: "As equipes têm que trabalhar juntas, porque o conhecimento sobre a tecnologia é absorvido durante o desenvolvimento. Tem que ter academia, tem que ter o demandante e, se possível, tem que ter quem vai produzir. Dessa forma, alcançamos o sucesso e conseguimos fortalecer a indústria nacional. Estamos buscando solucionar problemas reais", declarou.

O coordenador da Pós-graduação em Engenharia Mecânica, professor César Gabriel dos Santos, salientou as oportunidades de aprendizado que a parceria proporciona.

"Este acordo formaliza uma atividade que nós estamos desenvolvendo há anos com o exército. Para nós, está sendo uma experiência muito boa. Os professores estão conhecendo novos sistemas mecânicos, novos materiais que não estão disponíveis comercialmente, e isso tem gerado um ganho muito grande de conhecimento e realização de trabalhos práticos para os estudantes, em solucionar problemas reais de engenharia", concluiu.


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