CACHOEIRA DO SUL PREVISÃO

Violência contra a mulher

Mais de 80% das vítimas também sofrem violência psicológica

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Um levantamento feito pelo projeto Justiceiras apontou que 83% das mulheres que foram vítimas de violência contra a mulher também sofreram violência psicológica. Os dados foram contabilizados entre os meses de março de 2020 a março de 2022 em todo o Brasil e em outros 27 países. O projeto registrou, no total, 9 483 atendimentos.

Segundo o projeto, 54,3% das mulheres alegaram ter sido vítimas de ameaça; 59% sofreram violência física; 52,5% foram violentadas sexualmente. Além disso, 68,6% das mulheres relataram sofrer violência patrimonial.

A pesquisa também informou que o local mais comum que ocorrem as agressões é na casa da vítima, com 74,9% dos relatos. As redes sociais também são palco de violência contra a mulher, mas em menor incidência, com 7%. Já 8% das vítimas informaram que sofreram violência em outros lugares.

A maior parte das vítimas possui entre 31 e 40 anos, correspondendo a um total de 3 009 mulheres, seguido da faixa etária entre 21 e 30 anos, com 2 392 vítimas. O terceiro lugar é ocupado por mulheres entre 41 e 50 anos, representando 1 617 vítimas. Em mulheres acima dos 51 anos foram registradas 650 casos. Já entre 16 e 20 anos foram 475 vítimas. Infelizmente, na faixa etária que engloba de zero até os 15 anos de idade foram contabilizadas 252 meninas vítimas de violência.

O perfil racial das vítimas de violência foi predominado por mulheres brancas, com 48,7% dos casos totais. O segundo lugar foi ocupado por mulheres pardas com 34,1% seguidas de 12,3% de mulheres pretas. As mulheres amarelas correspondem a 2,4% do índice, e indígenas 0,7%. Outras 1,7% das vítimas preferiram não declarar a cor.

O projeto Justiceiras foi criado há dois anos para apoiar mulheres em situação de risco e atua com rede de 10 mil voluntárias no Brasil e no exterior.


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