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Covid-19

Estado e municípios debatem próximos passos da campanha de vacinação

Gestores da Secretaria da Saúde (SES) e municipais, representados pelo Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul (Cosems/RS), estão discutindo os próximos passos da campanha de vacinação contra a covid-19 no Estado.

Em reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) realizada nesta quarta-feira, 1/9, foram apontadas três estratégias para quando o Ministério da Saúde enviar novas vacinas destinadas à primeira dose (D1): busca ativa de pessoas maiores de 18 anos ainda não vacinadas; avançar a vacinação com a aplicação de doses de reforço (terceira dose) em idosos maiores de 70 anos e pessoas imunossuprimidas; e, num próximo momento, abrir a vacinação para adolescentes de 12 a 17 anos sem comorbidades.

A chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica, do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Tani Ranieri, porém, ressaltou que o Estado e os municípios precisam seguir as recomendações e prazos do Ministério da Saúde e as prioridades trazidas pelo Plano Nacional de Imunização (PNI).

Neste momento, o foco dos municípios é buscar as pessoas maiores de 18 anos que ainda precisam receber a D1. De acordo com o Ministério da Saúde, o reforço de terceira dose para a população de 70 anos ou mais e imunossuprimidos (transplantados, pessoas vivendo com HIV/aids ou quem está passando por quimioterapia, por exemplo) será a partir de 15 de setembro.

Recebimento de vacinas

O Estado recebeu, na segunda-feira, 30/8, 174 690 doses de vacina contra a covid-19, entre Pfizer e Astrazeneca. Nesta quinta-feira, 2/9, deverão chegar ao Estado mais 91 250 doses de Astrazeneca. Todas elas, porém, estão reservadas para segunda dose (D2) de quem já recebeu a primeira no tempo oportuno.

Panorama de vacinação no Estado

No Rio Grande do Sul, 88% da população vacinável (pessoas acima de 18 anos) já receberam ao menos uma dose (D1) da vacina contra a Covid-19 ou dose única, independente da fabricante. Estima-se que faltam 943.974 pessoas adultas para receber a primeira dose ou dose única, ou, ainda, podem ser casos de falta de registro no sistema de informações. Dos 497 municípios, 209 já notificaram a SES que não precisam mais de dose para a primeira aplicação para a população maior de 18 anos.

De acordo com a secretária da Saúde, Arita Bergmann, as pessoas maiores de 70 anos e os imunossuprimidos são a população mais fragilizada e com maior risco para complicações e óbitos. "Precisamos sempre avançar juntos, manter a isonomia entre os municípios e seguir o Ministério da Saúde", completou a secretária adjunta da Saúde, Ana Costa.


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