Omicron
Nova variante da covid preocupa devido a diversas mutações
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A nova variante da covid-19 que foi detectada na África do Sul na quinta-feira, 25/11 foi declarada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como variante de preocupação devido às múltiplas mutações observadas na cepa.
Nomeada de Omicron pela própria OMS, a variante B.1.1.529 possui mais de 50 mutações e mais de 30 delas são na proteína espícula, que está diretamente associada à capacidade de entrada do patógeno nas células humanas.
"Evidências preliminares sugerem uma alta no risco de reinfecção com esta variante, em comparação com as outras versões do coronavírus. O número de casos da B.1.1.529 aparenta estar crescendo na maioria das províncias da África do Sul", comunicou a OMS nesta tarde.
A equipe médica sul-africana que observou os primeiros casos da variante disse que a preocupação não vem só pela alta transmissibilidade, mas por poder possivelmente "contornar o sistema imunológico", podendo até diminuir a eficácia das vacinas contra o coronavírus.
Essa suposição, porém, é inicial. Os dados sobre a variante Omicron foram coletados em pessoas predominantemente não vacinadas, o Ministério da Saúde da África do Sul afirmou inclusive que nenhuma pessoa infectada com a nova cepa tinha recebido as duas doses da vacina.
Restrição de voos
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (26) uma nota técnica em que recomenda ao governo brasileiro medidas de restrição para voos e viajantes procedentes da África do Sul, de Botsuana, de Eswatini, do Lesoto, da Namíbia e do Zimbábue, países em que a variante já foi identificada.
Ainda segundo o documento, países como Itália, Alemanha e Reino Unido já começaram a adotar medidas de restrição de trânsito de viajantes provenientes dessas regiões.
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