Carlos Dreyer
CACHOEIRA S/A
"Marketing é uma guerra mental. São as ideias que estão na cabeça das pessoas que determinam se um produto terá sucesso ou não."
Al Ries
Onix volta a ser o carro mais vendido
De acordo a Fenabrave, em todo o Brasil, foram comercializados 204.941 automóveis e comerciais leves em outubro de 2020, contra 198.519 unidades em setembro, aumento de 3,2%. No acumulado de janeiro a outubro de 2020, foram emplacados 1.501.806 automóveis e comerciais leves.
Entre as marcas que mais comercializaram em outubro de 2020, não houve alteração na ponta, com Fiat na liderança com uma pequena folga em relação à Volkswagen, que ficou em segundo. A norte-americana Chevrolet segue na terceira posição. A Hyundai fecha em quarto, marcando mais uma vez, a posição dentro do quarteto. A Ford supera a Toyota e assume a quinta posição.
O Chevrolet Onix assume novamente a liderança com mais de 10 mil unidades mês, garantindo o primeiro lugar no pódio entre os automóveis e comerciais leves. Com uma boa vantagem de 1.165?? unidades sobre o HB20, a picape da Fiat mantém a segunda posição, e o Hyundai HB20 segue em terceiro.
Na quarta posição vem outro modelo da norte-americana, o Onix Plus, com 8.619 unidades vendidas no período. O veterano Volkswagen Gol mantém boas vendas e garante a quinta posição com 8.473 unidades emplacadas. Em sexto, Argo alcança boas vendas, mas fica fora do Top 5. A seguir vem Ford Ka, GM Tracker, Jeep Compass e Renegade.
Mais sobre o QR Code do Pix
O que é o BR Code?
O BR Code é um padrão único para QR Codes a serem usados nos meios de pagamento no país, criado pelo Banco Central, cujo objetivo é fazer uma padronização semelhante à que ocorre nas "maquininhas" de cartão. Com isso um varejista poderá ter um único BR Code em sua loja para receber pagamentos do arranjo Pix ou dos arranjos das bandeiras de cartões de crédito.
Como será feito esse pagamento pelo BR Code?
Da mesma forma que hoje já fazemos com o QR Code, com a leitura do código pela captura da câmera e efetuando o pagamento. Ou seja, da mesma forma que acontece nas maquininhas, o usuário pagador poderá utilizar o mesmo QR Code para iniciar uma transação em diferentes aplicativos, diferentes bandeiras ou arranjos, de acordo com suas preferências.
A adoção do sistema exige preparação do varejo?
Para o BR Code em papel (estático), não exige quase preparação alguma e ainda vai ter a vantagem de economizar espaço no balcão da loja. Para o BR Code dinâmico, será preciso algum ajuste no software de automação comercial ou adotar "maquininhas" que gerem BR Code para os vários arranjos existentes no Brasil.
Qual dificuldade o varejista pode encontrar?
Se adotar o BR Code em papel, é importante o lojista ter uma forma de validar que o pagamento aconteceu. O varejista não deve confiar na tela do celular do cliente, pois é possível que haja uma imagem falsa indicando a confirmação do pagamento. Para o varejista que usa algum sistema de automação comercial ou uma adquirente que vai oferecer o BR Code, só existe mesmo o custo da adaptação e treinamento dos seus funcionários.
O que acontece com o varejista que não se adequar?
Conforme as pessoas forem se acostumando com o pagamento no BR Code via celular e tendo seus principais documentos também no celular, não vai ser raro pessoas na rua sem a carteira, sem dinheiro e sem cartão. Se o varejista não estiver preparado para receber do celular usando o BR Code, ele pode perder vendas.
Como serão essas transações?
Encostou, pagou. Bastará ter um smartphone com câmera, abrir o aplicativo do banco e fazer a leitura do QR Code. Muita gente que hoje não tem uma conta corrente nem tem um cartão vai ter acesso a uma conta corrente digital provida por alguma fintech. Isso vai reduzir todo custo associado ao numerário e reduzir o tempo de checkout.
Haverá benefícios e vantagens para o consumidor?
Sim, o primeiro deles é que mesmo quem não tem conta bancária poderá participar desse sistema de pagamento, seja por meio de uma carteira digital ou conta digital. Ele será muito mais democrático neste sentido. O segundo ponto é que os varejistas, principalmente os e-commerces, vão poder oferecer descontos maiores na hora da venda, pois para eles é bem mais vantajoso que o dinheiro caia na hora e que o produto não fique preso na logística pela falta de pagamento do boleto, por exemplo; além de estreitar o relacionamento do varejista com esse consumidor, que poderá receber ofertas de produtos exclusivas em seu celular.
Esse tipo de operação é segura?
No setor de pagamentos, como é o caso do padrão BR Code, ele é utilizado para facilitar a iniciação de uma transação de pagamento e é uma opção eficaz e segura porque o código consegue armazenar informações como horário e local em que a validação ocorreu, além de dados de identificação do usuário. Sendo assim, é possível identificar casos de fraude, por exemplo. Esse sistema de pagamentos oferece a mesma segurança que temos hoje nos cartões e transações online. Para pagar com o QR Code será necessário entrar no aplicativo do banco, ou seja, você terá que colocar a sua senha, a sua digital, para efetuar o pagamento.
DIRETAS S/A
- O Cade aprovou a compra da Nike Brasil pelo grupo SBF, dono da Centauro, divulgado em fevereiro. O negócio havia sido contestado pela Netshoes. Com o negócio, o SBF passa a ser o único distribuidor da Nike no Brasil.
- Com uma mudança nas regras da Receita Federal, empresas do Simples Nacional passaram a poder parcelar débitos tributários.
- O primeiro dia de funcionamento do PIX, restrito a alguns usuários, teve 1.570 transações, com média de 90 reais. Os testes continuam até 16 de novembro.
- O Mercado Livre agora tem uma frota de aviões. Serão quatro aeronaves operando no Brasil, com o objetivo de reduzir os prazos de entrega. Os aviões já funcionarão na Black Friday.
- Após a redução de IPI dos games anunciada no mês passado, um pedido do presidente Bolsonaro, o PlayStation 5 ficou 500 reais mais barato.
- O app Sity, o "Uber brasileiro", vai cobrar 6 reais por corridas de até 10 quilômetros em seu novo serviço, informa a Exame.
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