CACHOEIRA DO SUL PREVISÃO

Carlos Dreyer

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Rede 5G será fundamental para o Brasil avançar

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, considera que a implantação da rede 5G é condição imprescindível para o avanço da Indústria 4.0 no país. A afirmação foi feita na quinta-feira, dia 3, em painel sobre reindustrialização ocorrido no Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC). "É fundamental que tenhamos a rede 5G instalada no Brasil. Sem isso não teremos como avançar na automação e na digitalização", enfatizou.

De acordo com Robson Andrade, o investimento na nova tecnologia precisará ser célere, sob o risco de a indústria brasileira perder ainda mais competitividade nos mercados internacional e doméstico. "Defendemos que a tecnologia 5G não seja uma só. Podemos ter rede privada e rede pública. Se não investirmos na modernização da indústria e das empresas brasileiras nós ficaremos fora do mercado", disse. "Precisamos disso para não só exportar, mas principalmente para competir dentro do Brasil com os nossos principais concorrentes", acrescentou.

Para o presidente da CNI, os investimentos em inovação, em tecnologia e na qualificação de profissionais devem ser encarados pelos governos como prioridade. Segundo Robson Andrade, não existe possibilidade de criar um país forte e grande sem inovação. "Para isso, contamos com a força da indústria da construção que é fundamental para o crescimento econômico, mas também para a saúde das pessoas e o desenvolvimento sustentável do país", pontuou.

Necessidade de equilíbrio fiscal em 2021 para retomada da economia

A pandemia impactou fortemente o cenário econômico, alterando diversas das projeções para 2020. Menor atividade econômica ocasionada pela quarentena, desemprego, queda do PIB, desvalorização do câmbio e aumento dos gastos públicos marcaram este ano. O setor de comércio e serviços foi um dos mais impactados pela pandemia, embora tenha apresentado uma retomada a partir do terceiro trimestre. Especificamente os "serviços" são os que mais sofreram e recuperam-se mais lentamente em relação aos demais. É o que apontou a análise apresentada pela Fecomércio-RS em coletiva de imprensa na quarta-feira (dia 2).

Além disso, observa-se uma recuperação heterogênea entre regiões, segmentos e entre empresas já que fatores como rigidez da quarentena, o tipo de negócio (classificado pelo poder público como "essencial" ou "não-essencial"), bem como a capacidade de levar o negócio para a internet impactam no desempenho de cada empresa. Durante a coletiva, também foram apresentadas as projeções para o próximo ano.

No âmbito nacional, vimos o PIB despencar em abril. Houve recuperação da atividade econômica no terceiro trimestre seguida, no quarto trimestre, por uma queda no ritmo de recuperação. Essa retomada de atividade, todavia, é altamente heterogênea entre regiões, setores e entre empresas, segundo dados apresentados pelo economista Marcelo Portugal. O mercado de trabalho, por sua vez, continua com sérias dificuldades, que só deverão ficar totalmente evidentes em 2021. A retomada da economia em meados de 2020 decorreu principalmente do chamado "orçamento de guerra" do governo federal que injetou dinheiro na economia por meio de ações como o auxílio emergencial, Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte), auxílio por redução salarial e recursos para estados e municípios. Embora necessárias para atenuar os efeitos da crise, tais medidas seriam insustentáveis em 2021.

A expectativa é que o governo termine o ano com R$ 845 bilhões de déficit primário, o que representa 11,7% do PIB. Como a isso se soma a necessidade de pagamento de juros, observou-se, em 2020, um aumento expressivo da dívida pública. Por isso, o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, alertou para a necessidade urgente da retomada do equilíbrio fiscal em 2021. "Os desafios para o próximo ano são diversos. Esperamos que os governos estadual e federal façam a sua parte controlando o crescimento da dívida pública, com a retomada do teto de gastos visando o equilíbrio fiscal", destaca.

Muito do cenário econômico será ditado em 2021, como ocorreu em 2020, pela Covid-19 (novas ondas da pandemia e vacinação), e pelas medidas de quarentena adotadas pelos governos. No entanto, a análise da Fecomércio-RS aponta para a necessidade de o país voltar à normalidade fiscal. Ou seja, determinar e respeitar o teto de gastos, estipular e cumprir meta de superávit primário e fazer com que a política econômica volte à normalidade.

Curso de cabeleireiro tem nova turma no Senac

Buscando profissionalizar o mercado da beleza, o Senac Cachoeira do Sul abriu inscrições abertas para o curso de Cabeleireiro Intensivo. As aulas iniciam no dia 15 de março e serão realizadas nas segundas, quartas e sextas-feiras, das 19h às 22h. 

De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), mesmo com a pandemia, o setor registrou uma alta modesta de 0,6% em faturamento e crescimento de 2,8% em volume, entre janeiro e maio deste ano. Em 2019, o crescimento foi de 10%, segundo o Sebrae, com números que ultrapassaram os R$ 107 bilhões de reais.

A especialização, com carga horária de 250 horas, é direcionada para quem procura uma formação de curta duração em procedimentos de embelezamento e cuidados nos cabelos. Focado na prática, prepara profissionais para realizar corte, penteados e procedimentos de cuidados e químicos nos cabelos.

Os alunos que se matricularem neste ano para cursos com início em 2021 garantem 15% de desconto, que podem ser acumulados com mais 10% para pagamentos à vista ou 6% para pagamentos realizados no cartão. A campanha de antecipação do Senac-RS acontece até o fim do ano. Saiba mais: www.senacrs.com.br/acredita.asp.

Interessados podem obter mais informações pelo telefone 3722-3187, no WhatsApp (51) 99249-6017 ou através do site www.senacrs.com.br/cachoeira. A escola está localizada na Rua Júlio de Castilhos, 835.


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