CACHOEIRA DO SUL PREVISÃO

Empregos

Demissões superam admissões no mês de junho

Reprodução imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Em relação aos desligamentos, o maior número foi na agropecuária, com 249.

Na tarde de quinta-feira, 24/7, o Ministério do Trabalho divulgou os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que tem como objetivo apresentar mensalmente o saldo de geração de empregos no país. Conforme o levantamento do mês de junho de 2023, em Cachoeira do Sul houve maior número de demissões. com um total de 619 e as admissões somaram 421.

No agrupamento por atividade econômica, no setor de serviços foi onde houve o maior número de admitidos, 138, seguido pelo setor do comércio com 137, na indústria 75, na construção 39 e na agropecuária 32.

Em relação aos desligamentos, o maior número foi na agropecuária, com 249, seguido pelo setor do comércio 168, na sequência o setor de serviços com 92, a indústria com 73 e a construção com 37. Desta forma, compreende-se que a atividade econômica com maior número de admitidos é o setor de serviços e de desligamentos é a agropecuária.

Em relação aos dados do Estado, o Rio Grande do Sul mais contratou do que demitiu no primeiro semestre de 2023 no âmbito do mercado de trabalho formal. O Estado acumula abertura de 53.315 vagas com carteira assinada na primeira metade do ano. O resultado ocorre mesmo após o fechamento de 211 postos em junho, segundo mês com resultado negativo na geração de emprego no Estado. O saldo do Caged mostra o resultado entre contratações e demissões. No primeiro semestre, o Estado anotou 763.996 admissões e 710.681 desligamentos.

No Estado, o setor de serviços concentra mais da metade dos postos gerados no ano, com a abertura de 30.655 vagas. Na sequência, aparecem indústria (20.557) e comércio (1.900). A agropecuária é o único dos grandes ramos pesquisados com resultado negativo, fechando 487 vagas no ano.

O Brasil fechou o primeiro semestre deste ano com saldo positivo na geração de emprego formal. Com a criação de 157.198 vagas em junho, o país acumula a abertura de 1,023 milhão de postos nos primeiros seis meses de 2023.

No primeiro semestre, foram registradas 11.908.777 contratações e 10.885.237 desligamentos. O saldo do Caged mostra a diferença entre contratações e demissões no período. Quando o número de novos empregados supera o de dispensas, o resultado é positivo e mostra abertura de postos. No caminho inverso, mostra fechamento.

Entre os setores, serviços (+76.420), agropecuária (+27.159) e construção (+20.953) lideram com os maiores saldos no fechamento da primeira metade do ano.

Mesmo no azul, o saldo do emprego formal no país no primeiro semestre mostra desaceleração ante o mesmo período de 2022. No ano passado, o Brasil abriu 1,388 milhão de vagas com carteira assinada no acumulado até o sexto mês do ano.

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