Audiência Pública
Dnit dará prioridade à licitação da Ponte do Fandango
Divulgação/Agência ALRS imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Audiência foi organizado pela Assembleia Legislativa.
A Comissão de Assuntos Municipais da Assembleia Legislativa do RS promoveu audiência pública híbrida nesta quinta-feira, 17/3, em Cachoeira do Sul, para tratar da situação da Ponte do Fandango. Representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) participaram e informaram que o assunto é prioridade da Superintendência que tenta a licitação da obra ainda no primeiro semestre de 2022.
Por solicitação do deputado Airton Lima (Podemos), a audiência foi realizada na Câmara de Vereadores de Cachoeira, com a participação da Defesa Civil do município, vereadores e empresários. Também o senador Lasier Martins (Podemos) fez uma intervenção virtual direto de Brasília.
Conforme a engenheira Paula Ariotti, analista de transporte e infraestrutura e Chefe do Serviço de Manutenção do Dnit, a situação do restauro da Ponte do Fandango se encontra em fase final para o lançamento do edital de contratação das obras ainda no primeiro semestre deste ano.
Disse que o DNIT tomou todas as providências para obter a liberação de passagem de pedestres e tráfego de veículos leves no menor prazo possível. Quando questionada sobre data precisa para a licitação, respondeu que não é possível informar uma vez que o departamento depende de trâmites técnicos e administrativos que estão em andamento.
Sobre o valor da obra, informou que o projeto está em fase de orçamentação e por essa razão ainda não há definição. Reiterou que se trata da prioridade do Serviço de Manutenção Terrestre do DNIT e assumiu compromisso em encaminhar as demandas da audiência.
Pedido de Emergência
O Coordenador da Defesa Civil do município, Edson Junior, informou que, em conformidade com a legislação federal, o município decretou situação de emergência pelo colapso de edificação da ponte, o que daria agilidade ao processo e posterior reparação do dano.
Mesmo com homologação do governo estadual, não houve reconhecimento pelo governo federal como desastre uma vez que não houve a ruptura total da ponte. Essa negativa significa que o governo federal não aportará recursos para o custeio de solução alternativa, como o pagamento da balsa que está fazendo a travessia de caminhões e ônibus, cujo custo individual é de R$ 65. Ele reiterou o pedido para que o governo federal reconheça a situação de desastre e assuma as despesas com a balsa.
Outros deputados e vereadores exigiram celeridade ao processo devido às perdas econômicas trazidas pela interdição da travessia.
Com informações de Agência ALRS
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