Em busca de um novo local
Germano 'muda os planos' para novo centro administrativo
O Executivo Municipal deverá retomar as buscas por um local que possa abrigar o novo Centro Administrativo e a possibilidade de que ele seja construído na área da Fenarroz está de volta à mesa. Isso porque o prefeito José Otávio Germano (PP) anunciou a desistência de construir a nova sede do Executivo em terreno que outrora abrigou a Kerber & Cia Ltda. A área, de propriedade do empresário e agropecuarista Ricardo Tischler Müller, foi declarada de utilidade pública pelo mandatário.
A mudança de planos foi assunto de reunião entre Germano, a vice-prefeita Angela Schuh e os secretários Claudinho Schlottfeldt (Fazenda), Léo Zahn (Administração)e Claudia Scarparo (Planejamento). Na ocasião, o grupo avaliou os principais pontos discutidos em encontro do chefe do Executivo com representantes da família Müller, o ex-desembargador Eliseu Gomes Torres e os advogados Vanessa Torres e Flávio Pereira.
Durante o encontro, foi confirmada a intenção de construir no local um centro comercial, que prevê uma chamada loja-âncora, outros nove empreendimentos, como farmácia, banco, restaurante, além de quadras de beach tennis, espaço kids e espaço pet. "Tendo em vista a seriedade da conversa que tive principalmente com o Dr. Eliseu Torres, representante naquele momento da família Müller, que garantiu a concretização do centro comercial no terreno, ficamos confiantes nesta afirmação", explica Germano. Ainda conforme ele, no local "deve haver uma construção com pelo menos sete mil metros quadrados e com investimento de pelo menos R$ 20 milhões, contemplando o que entendemos correto para aquela área e para Cachoeira do Sul".
Inicialmente, o projeto - financiado integramente pela iniciativa privada - contempla a construção de uma loja-âncora e outros nove empreendimento, como banco, farmácia e restaurante, além de quadras de beach tennis, espaço kids e espaço pet.
Apesar de o grupo ter solicitado ao Executivo um prazo de 30 dias para apresentar o projeto, o mandatário deu ao grupo o prazo de 60 dias, segundo a Prefeitura, "pautado pela confiança que tem na palavra do representante da família". Caso o acordo não seja cumprido, a desapropriação será mantida, e o local será utilizado para outro fim.
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