O PT e a federação partidária Brasil da Esperança - formada por PT, PC do B e PV - oficializaram a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Palácio do Planalto na manhã desta quinta-feira, 21/7, em São Paulo. O nome do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB) como vice-presidente na chapa também foi confirmado.

Durante a convenção partidária o PT aprovou ainda a coligação com o PSB, Solidariedade e a federação PSOL-Rede. Lula e Alckmin não participaram do evento, porque estavam cumprindo agenda no Recife.

"Aprovamos nossa coligação de sete partidos e também delegamos à Executiva Nacional da federação poderes para discussão com outros partidos que possam querer integrar nossa coligação", disse a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann.

Lula, que vai disputar a Presidência pela sexta vez, será o primeiro candidato de uma federação partidária.

Terminada a convenção, Gleisi voltou a afirmar durante coletiva de imprensa que o pleito de outubro "é uma eleição que traz elementos duros para a democracia brasileira, como o ódio e a violência", escalonadas pelo discurso do atual presidente Jair Bolsonaro (PL).

Segundo o calendário definido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os partidos têm até 5 de agosto para realizar convenções. Após o encontro, os partidos têm até 15 de agosto para registrar a candidatura no tribunal - último passo para a oficialização do candidato.

Rio Grande do Sul

Na noite de quarta-feira, 20/7, primeiro dia de convenções partidárias, o PSC confirmou a escolha de Roberto Argenta como candidato ao governo do Rio Grande do Sul.

O empresário, dono da Calçados Beira Rio, é o primeiro candidato oficializado na corrida eleitoral pelo Piratini. Em seu discurso, Argenta defendeu a necessidade de "cuidar bem do dinheiro público" e disse que se for eleito, abrirá mão do salário de governador, porque não precisa do dinheiro.