Conscientização
Dia Mundial do Vitiligo visa reduzir o preconceito contra a doença
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O Dia Mundial do Vitiligo é celebrado nesta sexta-feira, 25/6. A data foi criada pela Lei nº 5.477 de 10/07/17, e busca conscientizar a sociedade em relação ao preconceito contra a doença uma vez que a mesma não é contagiosa. O vitiligo é caracterizado pela perda da coloração da pele, principalmente nas mãos, pés e rosto, que são os lugares mais comuns. Porém as manchas podem variar de coloração e tamanho.
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, a doença afeta cerca de 1% da população mundial e 0,5% da população brasileira. Em 30% dos casos, existe um histórico familiar relacionado.
Apesar dos estudos, as causas da doença ainda não estão claramente estabelecidas, mas fenômenos autoimunes parecem estar associados ao vitiligo. Além disso, alterações ou traumas emocionais podem estar entre os fatores que desencadeiam ou agravam a doença.
Pessoas que possuem vitiligo precisam adotar cuidados necessários, principalmente proteger a pele do sol para que as manchas não aumentem. Também é importante evitar roupas apertadas que provoquem atrito ou pressão sobre a pele. Controlar o estresse também é essencial, pois o quadro marcado pela despigmentação da pele tem forte elo com a saúde emocional.
Os sintomas de parte dos portadores são apenas o surgimento de manchas brancas de diversos tamanhos na pele. Porém, em alguns casos, pessoas dizem sentir uma certa dor e sensibilidade na região em que as marcas estão localizadas. Além dos sintomas notados na pele, a maior preocupação que os dermatologistas têm são os problemas emocionais que podem se desenvolver com a doença, como baixa autoestima, depressão e até dificuldade de socialização. Por isso, muitas vezes, pacientes com vitiligo podem precisar de um tratamento multidisciplinar, que envolve, além do dermatologista, um psicólogo.
Atualmente, existem resultados excelentes nos tratamentos da doença. Ainda não há cura conhecida, mas existem resultados bastante satisfatórios no tratamento do vitiligo para controlar a doença. O tratamento visa estabilizar o quadro, cessando o aumento das lesões e há a opção de fazer a repigmentação da pele. Existem medicamentos, derivados de vitamina D e corticosteroides, que induzem à pigmentação das regiões afetadas.
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