CACHOEIRA DO SUL PREVISÃO

Listra tríplice

Presidente do TRT4 concorre a vaga como ministro do TST

O desembargador Francisco Rossal de Araújo, atual presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS), está na lista tríplice para o cargo de ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Esta é a segunda vez que o magistrado é indicado.

A vaga aberta decorre da aposentadoria do ministro Alberto Bresciani e deve ser preenchida por um magistrado de carreira. Na última sexta-feira, 11/2, o Pleno do TST escolheu os três nomes que concorrem a vaga e que segue agora para apreciação do presidente da República, a quem caberá escolher um deles. Além de Rossal, foram indicados os desembargadores Sérgio Pinto Martins, do TRT da 2ª Região (SP), e Wolney de Macedo Cordeiro, do TRT da 13ª Região (PB).

Quem é ele

Francisco Rossal de Araújo de 54 anos, é natural da vizinha Alegrete. Se graduou em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde também fez mestrado e é docente, lecionando Direito do Trabalho, Processo do Trabalho, Direito Previdenciário e Ciências Políticas. Fez doutorado na Universidade Pompeu Fabra, em Barcelona (Espanha) e ministra cursos sobre relevantes assuntos ligados ao Direito do Trabalho em todo o Estado.

Ele ingressou na magistratura em 1990, passou por Santa Maria, Cruz Alta e Cachoeira do Sul. Atuou em inúmeras cidades no interior e três anos depois passou a atuar em Porto Alegre. Retornou ao interior por um curto período, em Rosário do Sul, mas logo passou a atuar no Tribunal, como juiz convocado, sendo depois promovido a desembargador. Sobre a escolha da profissão, Rossal diz que ocorreu naturalmente. "Ingressei muito novo na Justiça do Trabalho como servidor e isso contribuiu. Quando terminei a faculdade o caminho natural era fazer concurso para juiz. Já era apaixonado pelo Direito do Trabalho, por Direito Social. Foi meu caminho", conta.

Em abril de 2019, o Pleno do TST escolheu Rossal para a lista tríplice para preenchimento de vaga de ministro da Corte. Na época, disse em entrevista exclusiva ao CIDADE que "Na carreira de um juiz é muito importante porque de todos os desembargadores do País, que são mais de 500, estive entre os três. Fico muito honrado e vejo como um reconhecimento ao trabalho desempenhado no meu Tribunal, um reconhecimento à instituição que pertenço, o TRT4. E evidentemente também um reconhecimento pessoal", considera. Antes disso, ele havia atuado em substituição a ministro, por convocação, em 2015 e 2017.


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