Entrevista
'Temos que ter limites para os gastos públicos', diz Giuseppe Riesgo
Adelar Martins/AN imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Deputado Giuseppe Riesgo.
A adesão do Rio Grande do Sul ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) é um avanço para uma nova realidade no Estado e essencial para o desenvolvimento do RS. Esse é o entendimento de deputado estadual Giuseppe Riesgo (Novo). Nesta semana o parlamentar conversou, com exclusividade com o A Notícia.
Para ele, a medida é fundamental. Ele explica que o Estado tem uma dívida bilionária com a União e que o acordo permite o parcelamento dessa dívida em vários anos, com parcelas pequenas, o que dará condições de recuperação. "Ao mesmo tempo, tu equalizas o Estado. Reduz despesas, aumenta receitas e assim vai estruturando", diz.
O Parlamentar destaca a importância de liminar os gastos do poder público. "Acho que a gente tem que ter um teto de gastos, tem que ter um limite. Eu não acredito em desenvolvimento induzido pelo Estado. Acho que que quem desenvolve a economia é o setor privado, são os empreendedores. Essas pessoas que fazem o país se desenvolver e a gente precisa de um governo que não atrapalhe. E um governo que gasta demais é um governo que atrapalha, que cobra muitos impostos, gera muita dificuldade e às vezes coloca dinheiro onde não deveria colocar. Isso gera um certo desenvolvimento, mas não tanto quanto deixar o dinheiro no setor privado", argumenta.
Ele também lembrou como o Rio Grande do Sul chegou a uma situação financeira precária. "Foi justamente porque gastou demais, porque não tinha um teto, justamente porque era irresponsável com o dinheiro. Então a gente precisa ter essa limitação e o regime de recuperação fiscal é para a gente adequar nossas contas, colocar as contas em dia, pagar uma dívida bilionária que há muitos anos a gente está empurrando e agora tem que ser paga de uma vez por todas", finaliza.
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