Avançar
Estado anuncia R$ 193 milhões na área de sustentabilidade
Divulgação / Palácio Piratini imagem ilustrativa - fireção ilustrativa -
O governo do Rio Grande do Sul lançou na quarta-feira, 26/1, mais uma etapa de aportes em áreas estratégicas do Estado através do programa Avançar. Desta vez o governador Eduardo Leite e o secretário do Meio Ambiente e Infraestrutura, Luiz Henrique Viana, anunciaram investimento de R$ 193,2 milhões em sustentabilidade para 2022. Esse montante vai contemplar os segmentos de clima, energia, água e parques naturais.
Todas as ações do Avançar na sustentabilidade estão alinhadas aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU), e vão ao encontro das metas assumidas pelo governo do Estado na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança no Clima (COP26) para neutralizar as emissões de carbono no Estado em 50% até 2030.
O eixo de clima concentra o maior investimento. Serão R$ 115,3 milhões destinados a diversas frentes como estações de monitoramento da qualidade do ar, o balanço de gases de efeito estufa e o plano de transição energética, que incentivará o uso de energia limpa.
Mas o maior aporte será no uso de biodigestores, equipamento utilizado para acelerar o processo de decomposição da matéria orgânica, com previsão de R$ 50 milhões em fomento. Segundo Leite, o governo quer buscar soluções inovadoras no uso de biodigestores ao redor do Estado.
A área de energia conta o segundo maior aporte, R$ 52 milhões. O segmento conta com ações no Atlas de Geração Hidrográfica, no projeto Hidrogênio Verde e em intervenção para transição energética em regiões específicas. O maior repasse ocorre na fase três do programa Energia Forte no Campo, com valor de R$ 40 milhões. Esse projeto prevê a qualificação das redes de distribuição de energia elétrica no meio rural.
Um aporte total de R$ 22 milhões será feito para manter e qualificar as estruturas dos parques e das unidades de conservação estaduais, com iniciativas que preveem criação de áreas de preservação permanente, regularização fundiária e melhorias em cinco unidades de conservação, entre outras medidas.
E ainda R$ 3,9 milhões serão aplicados em projetos para diagnosticar, monitorar e planejar a utilização das fontes hídricas, reservas e bacias, orientando e promovendo o uso sustentável desses recursos.
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