O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), disse nesta quinta, 10/3, que segue debatendo a possibilidade de se candidatar à Presidência e que a decisão sobre isso virá nas próximas semanas.

O tucano voltou a falar sobre criar uma "alternativa ao país" durante evento em Washington após ser questionado por jornalistas. "Muitas pessoas pensam que eu poderia contribuir sendo candidato nesta eleição. Estou discutindo a possibilidade de candidatura, mas isso não deve ser uma decisão pessoal", disse Leite.

O governador também afirmou que sua possível candidatura depende de mais apoio, mas que as discussões estão ocorrendo e devem se intensificar por ele tem "pressa", já que precisa renunciar ao governo para concorrer ao Planalto.

Leite recebeu um convite recente para se filiar ao PSD, partido pelo qual poderia disputar o pleito nacional já que perdeu as prévias do PSDB para João Dória.

Nesta quarta, 9/3, sua chance de concorrer pelo partido, caso vá para a sigla, ficou mais desimpedida quando Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, lançado como o nome do PSD para a república, desistiu da candidatura.

Leite disse querer levar também membros do PSDB, partido ao qual é filiado desde os 16 anos, na possível candidatura. "Ao disputar as primárias, criamos um grupo e eu tenho discutido com eles quais serão nossos próximos passos. Vamos fazer isso juntos? Quem virá junto se tomarmos esse próximo passo? Isso será uma prioridade para mim quando voltar ao Brasil", afirmou.

Na conversa desta quinta-feira, ele atribuiu a derrota nas prévias do PSD ao fato de o estado de São Paulo ter maior população do que o RS e, assim, gerar mais visibilidade a Doria.

"Algumas pesquisas têm mostrado que eu tenho uma posição melhor [na corrida eleitoral] do que ele [Doria]. Eu respeito ele e a decisão do partido, mas o que está sendo mostrado é que nós podemos ter uma condição melhor para discutir uma alternativa com as pessoas", disse.