CACHOEIRA DO SUL PREVISÃO

Carlos Dreyer

CACHOEIRA S/A

"O conhecimento torna a alma jovem e diminui a amargura da velhice".

Leonardo da Vinci


A rádio que nasceu clássica

Há pouco mais de um ano no ar, a mais nova rádio de Cachoeira do Sul já tem um público bem consolidado, com amplo espaço para crescer. A Clássica FM pertence ao Grupo Fandango, administrado por Pedrão Germano, na foto com o programador da emissora, Altamir Nobre da Silva (à esquerda). São 24 horas por dia de músicas que fizeram sucesso a partir dos anos 1960. "São músicas que trazem lembranças afetivas, marcantes para as nossas vidas, nacionais e internacionais", explica Nobre. Germano completa que a rotatividade é muito grande, garantida por programa de computador, a partir da "discoteca" da Fandango e com o reforço gigantesco disponível na internet. "Só entram arquivos com alta qualidade de som", informa.

A rádio está disponível no dial, no 89.5 do FM, no aplicativo para celulares com Android e nos sites de rádios. Nobre revela que a média é de 27 mil acessos diários on-line. Já Germano conta que tem sido surpreendente a audiência nos automóveis: todos os carros que estavam em uma lavagem tinham seus rádios sintonizados na Clássica, o mesmo nos veículos seminovos que estavam à venda em uma concessionária. Vida longa à Clássica FM.

 

Exemplo de administração

Verdadeiro exemplo de empreendimento cultural sustentável que Cachoeira do Sul tem a mostrar ao mundo, o Viveiro Cultural foi atingido em cheio pela crise da pandemia. Fruto dos bons resultados do empresário Rodrigo Keller obtidos com a editora sediada em Porto Alegre, o prédio reúne na Rua Comendador Fontoura livraria, salas de aulas de música, mini-auditório, estúdio fotográfico, espaço para exposição de fotografias e café. Este último foi o primeiro a enfrentar o fechamento do comércio em março e o isolamento das pessoas em casa, especialmente as de mais idade, público majoritário do café, e está fechado, esperando novo inquilino.

Keller viu as vendas da sua editora evaporarem com a pandemia. Justamente no ano em que virou matéria de programa de TV por lançar cadernos com temas gaúchos e livros em parceria com personalidades do nosso tradicionalismo. Está tudo fechado em caixas, que lotam o escritório dele na capital. Entendendo que não será tão cedo que as vendas para as escolas retornarão, ele colocou o prédio em Cachoeira à venda, informando que já houve interessados nas imobiliárias da cidade. Há a possibilidade de o novo proprietário querer locar os atuais espaços, o que manteria o Viveiro em funcionamento. Se o leitor ainda não conhece a livraria, o estúdio e as salas de música aproveite para fazer uma visita. Informações e pedidos pelo WhatsApp 3722-3030.


Varejo segue em recuperação

Em julho, o volume de vendas do Varejo Restrito brasileiro teve aumento de 5,2% frente ao mês anterior, na série com ajuste sazonal. Conforme a Pesquisa Mensal de Comércio, do IBGE, que consulta estabelecimentos que tenham no mínimo 20 pessoas ocupadas, frente ao mês de julho de 2019, o índice de volume de vendas apresentou variação de 5,5%. Com isso, o acumulado em 12 meses ficou em 0,2%, informa a Fecomércio-RS.

No Rio Grande do Sul, comparado ao mês anterior, o Varejo Restrito teve variação de 0,1%, na série dessazonalizada. Em relação ao mês de julho do ano passado, houve retração de 1,3%. Com esses resultados, o acumulado em 12 meses foi de queda de 1,5%. No mês anterior, esse acumulado registrava -0,8%.

No Varejo Ampliado, que inclui as atividades de material de construção e veículos, motos, partes e peças, frente a julho de 2019, foi verificada alta de 1,7% para o Brasil, ao passo que no RS a queda ampliou para -4,8%. Dessa forma, o volume de vendas do Varejo Ampliado registrou no acumulado em 12 meses -1,9% no país, e queda de 3,9% no Rio Grande do Sul.

Analisando o Varejo Restrito gaúcho em comparação com o mesmo mês do ano anterior, dos oito segmentos contemplados na pesquisa, três tiveram resultado positivo: atividade de hipermercados e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (14,6%), artigos farmacêuticos, médicos e ortopédicos tiveram (1,3%) e equipamentos e materiais para escritório (0,4%).


RÁPIDAS S/A

- Atraso no fornecimento de componentes para produção de plásticos por fornecedores chineses complicou a entrega de betoneiras pela cachoeirense Horbach. Dependência intensa de fabricantes da China é uma das coisas que deve mudar no mundo pós-pandemia.

- As reclamações contra os apps de entrega dispararam até 343% na pandemia, segundo o Reclame Aqui. O que não tem registro é a insatisfação dos restaurantes com muitos motoboys.

- Luvas descartáveis são usadas em bufês de restaurantes de outros municípios gaúchos há meses. Que bom que esta "inovação" agora foi autorizada aqui também!

- Para 65% dos brasileiros, não é o Congresso, mas o presidente Jair Bolsonaro o principal responsável pelo auxílio emergencial, mostra nova pesquisa exclusiva da parceria Exame/IDEIA.

- Sabe aquele computador, monitor, smartphone que está num canto, funcionando, mas sem uso? O Rotary Club Princesa do Jacuí vai até você, recolhe e entrega para alunos carentes. Ligue para Sérgio Amador, 98127-0080, e faça a sua parte.


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