CACHOEIRA DO SUL PREVISÃO

Carlos Dreyer

CACHOEIRA S/A

"Crie uma grande ideia para o seu negócio, uma maneira inteligente, realista e relativamente rápida de conquistar vantagem competitiva sustentável".

Jack Welsch

 

Doces com delicadeza

Em 2019, Majara Florence chegou a fazer sobremesas para eventos com 600 convidados, comprovando o sucesso da Cioccolato na cidade. Porém, há sete meses ela perdeu o marido e o mundo entrou na pandemia do novo coronavírus. Mais uma vez esta professora, formada em Pedagogia, teve que reinventar-se. Há mais de uma década, vender doces foi a solução encontrada para ficar mais perto do filho, então com três anos de idade. "Trabalhava até as onze da noite e vi a necessidade de realmente ser mãe", conta. A vocação de doceira vem de família, sendo que um padrinho, dono de confeitaria, a incentivou. Como era muito conhecida entre alunos e na comunidade, passou a vender de porta em porta.

13 anos depois, Majara analisa que o crescimento da Cioccolato deve-se em parte à regra de só utilizar nas receitas produtos de qualidade, como da Nestlé. Com apenas cinco anos de funcionamento, foram os clientes que exigiram que ela abrisse um ponto fixo: "Eles que começaram a vir até a minha casa buscar as encomendas, pedindo cada vez mais opões". Entre as mais de 60 variedades de docinhos, trufas, bolo no palito e tortas trufadas, destacam-se os naked cakes, bolos sem cobertura que têm a massa e o recheio adaptados conforme o paladar do cliente.

Sem ter mais festas e eventos para atender, passou a investir nas redes sociais para não perder vendas. Passou a fornecer delícias para os "eventos butique", para pequenos grupos. Os dias frios pedem chocolate quente, "néctar dos deuses", servido em copo. "Estou sempre buscando coisas novas, aprendendo, e tem que ter dom, também. O segredo é delicadeza e agilidade, com a atenção de professora", ensina Majara. Está no facebook.com/cioccolatomajara e no WhatsApp 99681-4510.


Reavalie protocolos, governador

Os presidentes da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), Gilberto Porcello Petry; da Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do RS (Fecomércio), Luiz Carlos Bohn; e da Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul), Simone Leite, solicitaram ao governador Eduardo Leite a reavaliação dos protocolos de funcionamento das atividades econômicas do Plano de Distanciamento Controlado. Um documento assinado pelos três presidentes foi entregue ao governador durante reunião no Palácio Piratini. "Não há segurança para planejar o funcionamento de uma empresa com essas constantes trocas de bandeiras, liberações e restrições de uma semana para outra na indústria e no comércio", diz Petry, ressaltando que a indústria já atua com protocolos de segurança e de proteção aos trabalhadores em suas unidades, reforçados ainda mais durante a pandemia para evitar o contágio pelo coronavírus.

As três entidades apresentaram ao governador as dificuldades enfrentadas pelos setores que representam, reforçando que, por causa dos protocolos, empresas foram obrigadas a encerrar operações em função dos altos custos econômicos que eles significam. O documento alerta que entre abril e maio 120 mil postos de trabalho foram perdidos no Rio Grande do Sul.


Farsul reclama da reforma tributária

A proposta de reforma tributária apresentada pelo governo do Rio Grande do Sul está sendo amplamente debatida pela Farsul. A mobilização acontece porque a federação entende que a revisão do sistema tributário gaúcho é necessária, porém, o projeto sobrecarrega o agronegócio, ferindo um princípio básico da economia que é de não taxar produção.

O presidente do Sistema Farsul, Gedeão Pereira, ressalta que a entidade, como principal representante do setor, tem a obrigação de debater a proposta. "Passamos o final de semana analisando e ela está nos preocupando imensamente. Toda proposição, como tudo na vida, tem coisas boas e ruins. O problema é que o nosso setor está sendo chamado para o sacrifício", afirma Gedeão.

"O Brasil é um dos piores sistemas tributários do planeta e o Rio Grande do Sul é o pior do país. Isso coloca o estado entre os três piores lugares do mundo", ressalta o economista-Chefe da Farsul, Antônio da Luz. Embora aprove boa parte do projeto, a Farsul discorda de dois pontos em especial. O primeiro está na tributação de insumos agrícolas, que terá a redução de 10% do benefício dado pelo governo. "O cálculo do impacto nos custos de produção está equivocado. O governo usa como referência custos de baixa tecnologia que não contemplam 70% da produção do estado. A estrutura de cálculo está subestimada", explica Luz.

A federação considera um erro grave em economia, porque tributa a produção. Nas demais cadeias, quem paga o imposto é o consumidor. "A indústria tem sistema de débito e crédito, o produtor não, por ser pessoa física, ele absorve esse imposto. Na proposta, os insumos agropecuários são os únicos que perdem benefícios e o produtor paga sozinho", descreve o economista.


RÁPIDAS S/A

- A ótima notícia da semana é a compra de uma indústria na Itália pela cachoeirense Screw. A empresa já tinha filial na Argentina e agora investe na Europa para atender os seus clientes globais. Golaço!

- A Mastercard e a Visa protocolaram no Banco Central um modelo de arranjo de transferência para tentar viabilizar o projeto de pagamentos via WhatsApp no país, paralisado pelo BC.

- As startups brasileiras receberam 156 milhões de reais em aportes no mês de junho, quatro vezes mais do que em maio. No acumulado deste primeiro semestre, na comparação com o ano passado, o volume em 2020 ficou estável em meio à crise.


TOQUES S/A

- Consolida-se na Justiça do Trabalho o entendimento de que a vontade das partes em acordo trabalhista deve prevalecer, devendo o magistrado, no momento da homologação, analisar apenas o preenchimento dos requisitos legais para a validade do acordo, sem adentrar nos detalhes da negociação.

- Propriedade Intelectual está dividida em duas categorias: Propriedade Industrial, que inclui as patentes de invenções (e modelos de utilidade), marcas, desenhos industriais, indicação geográfica e proteção de cultivares; e Direitos Autorais, que abrangem trabalhos literários (novelas, poemas e peças), filmes, música, trabalhos artísticos (desenhos, pinturas, fotografias e esculturas) e obras arquitetônicas, além de direitos conexos como os pertinentes aos intérpretes e fonogramas, entre outros.

- As economias nas contas de energia podem, em determinadas condições, se tornar ressarcimentos de valores já pagos à distribuidora. Isto permite retornar ao caixa da empresa os valores pagos indevidamente.


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